Se você está procurando novidade exótica como prato para um jantar de Natal e de quebra uma forma de ajudar a reduzir os gases de efeito estufa, por que não tentar comer insetos? Ambientalistas afirmam que a produção convencional de carne gera quantidades maciças de gases do efeito estufa, especialmente de ovelhas e bovinos que regurgitam metano - um gás aproximadamente 20 vezes mais potencializador do efeito estufa que o dióxido de carbono.
Há ainda a emissão de óxidos de nitrogênio provenientes de fertilizantes e dióxido de carbono durante transporte e refrigeração da carne. Em suma, a indústria pecuária produz 18% de todos os gases causadores do efeito estufa. Insetos, porém, emitem muito menos poluentes para o mesmo peso de alimentos ingeridos.
Pouca terra
A criação de gado ocupa cerca de um terço da área cultivável da Terra para cultivar alimentos, enquanto a criação de insetos precisa de pouca terra e a reprodução é rápida.
Muitos nutrientes
Insetos também são extremamente nutritivos, ricos em cálcio, zinco, ácidos graxos ômega-3 e tem pouco colesterol, mas muita proteína. Grilos podem conter mais proteínas do que o peso equivalente de carne. Grilos foram comidos por séculos, particularmente nos países da região do Pacífico asiático, onde são vistos como um alimento nutritivo.
1.900 espécies como fonte de alimento
Dois bilhões de pessoas comem insetos regularmente na Terra e cerca de 1.900 espécies de insetos têm sido documentadas como fonte de alimento. Somente na Tailândia existem mais de 20.000 fazendas de insetos, produzindo cerca de 7.500 toneladas de insetos por ano.
No México, a empanada de milho azul cheia de gafanhotos fritos faz sucesso entre apreciadores de iguarias diferenciadas.
O maior problema parece ser que os ocidentais, mais particularmente os britânicos, conforme reportagem do The Guardian, são demasiadamente sensíveis quando se trata de comer insetos.
Com informações do portal do The Guardian
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