Mesmo debilitado significativamente pela esclerose lateral amiotrófica, o astrofísico britânico Stephen Hawking ganhou notoriedade mundial pela sagacidade cognitiva e seu jeito original de ser. Ele já fez várias afirmações contundentes sobre a humanidade, mas recentemente, durante uma palestra na Universidade de Cambridge, o cientista voltou a causar polêmica ao falar sobre a vida do homem na Terra.
Ele disse taxativamente que a humanidade representa a mais pura história da estupidez. "Nós passamos muito tempo estudando nossa história, que é, precisamos admitir, a história da estupidez", alfinetou a celebridade científica. De acordo com Hawking, conhecer os erros do passado, como guerras e perseguições religiosas, entre outras atrocidades, não impediu o ser humano de cometê-los no presente.
O astrofísico acrescentou que teme armas autônomas poderosas, e que as mesmas podem ser a mais nova forma dos "poucos oprimirem os muitos", como aconteceu ao longo de toda a história da humanidade até aqui. "Se ficássemos mais focados em tentar erradicar a pobreza e as doenças do mundo talvez a humanidade pudesse deixar de ser um símbolo da história da estupidez", enfatizou Hawking.
Superação
Stephen Hawking impressiona de leigos a experts em neurologia. Mesmo sem conseguir mover o corpo, o britânico ajudou a entender, entre outras coisas, a origem do universo, o papel dos buracos negros e escreveu o livro Uma Breve História do Tempo, enquanto multiplicava sua estimativa de vida muitas vezes.
Diagnosticado aos 21 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA), Hawking tinha a expectativa de viver no máximo três anos e, em janeiro deste ano, comemorou seu 73º aniversário.
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