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Startup do Paraná cria aplicativo para liberar alimentos a pets que ficam sozinhos

No Brasil 44,3% dos domicílios possuem cachorros e 17,7%, gatos. No Paraná são 60,1% de casas com cães e 16,4% com gatos. O estado é o que tem o maior número de residências com cachorros do país. Os índices compõem uma pesquisa do Instituto Brasileiro de

Da Redação

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Foto: tudosobrecachorros.com.br
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Publicado em 05.11.2016, 22:31:00 Editado em 06.11.2016, 11:51:10
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No Brasil 44,3% dos domicílios possuem cachorros e 17,7%, gatos. No Paraná são 60,1% de casas com cães e 16,4% com gatos. O estado é o que tem o maior número de residências com cachorros do país. Os índices compõem uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2015.

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Mais que apontar o aumento no apego dos brasileiros aos seus bichinhos de estimação, a pesquisa torna clara a preocupação dos donos de pets para com o bem-estar deles. Foi pensando no cuidado que os bichinhos merecem que uma startup incubada no Sistema Fiep, no Paraná, desenvolveu, em parceria com um fabricante, uma linha de produtos inteligentes que permite que as pessoas interajam com seus pets, mesmo quando estiverem fora de casa, por meio de um aplicativo de celular. 

O primeiro produto que chega ao mercado é um comedouro automático que possibilita a alimentação do pet em tempo real e a programação das refeições. Isso garante que os animais estejam alimentados, mesmo com imprevistos diários das pessoas. Os produtos são desenvolvidos pela startup RP Sistemas e Inovação, que começou a trabalhar no comedouro em 2014, quando ainda não integrava a incubadora do Senai. 

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Segundo um dos sócios da empresa, Rafael Fernando de Souza, a ideia surgiu inicialmente pela necessidade de amigos e amigas que, em virtude de imprevistos, atrasavam a refeição dos seus companheiros ou até deixavam de participar de atividades para alimentarem os pets. O produto conta com um comedouro automático (de duas cores e que recebem os nomes de Blue e Pink), com capacidade para armazenar até dois quilos de ração seca, e que pode ter uma câmera integrada ao equipamento. Por meio de um aplicativo, a pessoa aciona o comedouro. Caso possua a câmera, poderá ver o seu bichinho em tempo real se alimentando. 

“Dar comida aos nossos pets é algo que gostamos de fazer, mas todos estamos sob o risco de imprevistos e, para esses momentos, o Blue e a Pink são fundamentais. Alterar a rotina da alimentação pode resultar na ansiedade do animal”, explica Souza. Após selecionar a quantidade de alimento pelo aplicativo e acionar a liberação, no ambiente em que o pet se encontra, um aviso sonoro chama a atenção do animal, que corre para o comedouro onde está a ração. Desta forma, cria-se uma espécie de adestramento, em que o som representa a hora da refeição. 

O equipamento possui também a opção de ficar sem som, para se adequar tanto aos hábitos de cães, como também de gatos. Para que os pets se familiarizem com o comedouro, nas primeiras refeições as pessoas podem ensina-los, mostrando o novo local de alimentação. Outros produtos ainda serão lançados pela startup para atender aos bichinhos enquanto as pessoas estão fora de casa. 

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“Já temos outros produtos no caminho para serem lançados, mas como a alimentação é uma necessidade básica, lançamos o comedouro primeiro. Os próximos dispositivos são focados no entretenimento dos pets. Todos são compatíveis com o mesmo aplicativo. Nosso objetivo é proporcionar meios para melhorar a qualidade de vida dos nossos companheiros enquanto estamos fora”, conclui Rafael. 

Incubadora do Sistema Fiep
A empresa foi selecionada em 2015 para ser uma das startups incubadas no Centro Internacional de Inovação do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba. Rafael afirma que estar na incubadora foi fundamental para o desenvolvimento de parcerias e para o amadurecimento do modelo de negócio. Os comedouros, por exemplo, foram desenvolvidos em parceria com fabricantes de equipamentos eletrônicos. 

“[A incubadora] ajudou muito no desenvolvimento de nossas parcerias, devido a rede contatos do Senai e da Fiep. A facilidade para acessar as empresas, ao mesmo tempo, aumenta a responsabilidade, por representarmos a incubadora”, detalha.

Com informações da Fiep

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