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Professores da rede estadual iniciam paralisação por tempo indeterminado a partir desta segunda

Professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná deflagraram greve a partir desta segunda-feira (17), conforme estabelecido em assembleia da categoria, realizada na semana passada. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (

Da Redação

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Categoria entrou em greve nesta segunda por tempo indeterminado. Foto: Reprodução/APP
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Categoria entrou em greve nesta segunda por tempo indeterminado. Foto: Reprodução/APP
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.10.2016, 08:28:00 Editado em 17.10.2016, 21:00:55
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Professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná deflagraram greve a partir desta segunda-feira (17), conforme estabelecido em assembleia da categoria, realizada na semana passada. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (App-Sindicato), a paralisação ocorre por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP- Sindicato), a greve deve reunir aproximadamente 40 mil funcionários. Aproximadamente um milhão de estudantes devem ficar sem aula.

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Conforme a direção da APP-Sindicato, um dos principais motivos que levou à paralisação foi o fato de o Governo do Estado ter voltado atrás no compromisso de pagamento da data-base da categoria para janeiro de 2017. 

Pauta da greve
Conforme divulgado no site da APP-Sindicato, a pauta de reivindicações desta greve está a retirada das emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o pagamento das dívidas com os(as) educadores(as). Confira a pauta completa:

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Retirada das emendas da LDO contidas na mensagem 43 que afetam o cumprimento da data-base; Implantação e pagamento dos atrasados das progressões e promoções; Equiparação do salário dos/as funcionários/as ao salário mínimo regional; Reajuste do auxílio transporte para funcionários/as PSS; Retirada da falta do dia 29 de abril; Pauta Nacional – Contra MP 746, PEC 241, PL 257 (PLS 54), Reforma da Previdência. – Cobrar do governo o que foi feito com os recursos da educação (Operação Quadro Negro e Publicano) e levar este debate para comunidade escolar.

– Aprovada moção: Os/As Trabalhadores em Educação da rede pública estadual, em assembleia estadual da APP-Sindicato, repudiam as atitudes de assédio moral e de repressão feito por diretores e professores aos estudantes nas escolas ocupadas. Ressaltamos o caso do Colégio Lindaura Ribeiro Lucas, em São José dos Pinhais, onde o diretor, em sala fechada, gritava e batia na mesa tentando amedrontar as alunas. Diante disso, reafirmamos que somos contra qualquer forma de repressão. O movimento de ocupação é legítimo e deve ter toda nossa solidariedade! #foracomareforma.

Calendário da Greve
Desde o dia 12 de outubro – organização dos comandos de greve e mobilização em todas as cidades do Estado.

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13 de outubro – Debate sobre a MP do Ensino Médio, organizado pela Seed, nos Núcleos Regionais de Educação. Haverá representação da APP indicado contrariedade ao debate limitado proposto pelo governo.

14 e 15 de outubro – Vigília e mobilização junto aos deputados e deputadas estaduais.

17 de outubro – Início da greve geral dos trabalhadores e trabalhadoras da educação pública estadual.

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18 de outubro – Debate público sobre Ensino Médio no Centro Cívico, em Curitiba (com indicação de debates públicos pelo interior).

19 de outubro – Reunião do FES com o governo. Concentração em Curitiba e Região Metropolitana. Reunião com o comando estadual de greve para avaliar a convocação de uma assembleia estadual.

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25 de outubro – Ato estadual do FES.

11 de novembro – Greve Nacional unificada.

Foi aprovada também, durante a assembleia da categoria, a moção em repúdio ao assédio moral e repressão promovida pela direção de escola aos(às) estudantes e trabalhadores(as) de educação que participam ou apoiam as ocupações nas escolas públicas estaduais. A APP reitera publicamente que é contrária a qualquer forma de coação ou repressão ao exercício do direito à manifestação, ato público ou movimento grevista. Também foi aprovado encaminhamento de aumentar a cobrança sobre a apuração das denúncias das operações Publicano e Quadro Negro.

Polícia Civil
Policiais civis do Paraná decidiram aderir à greve do funcionalismo público e cruzaram os braços também nesta segunda. A decisão foi tomada durante assembleia em Curitiba na sexta-feira à noite, que contou com a participação de escrivães, investigadores, papiloscopistas e agentes de operações. Segundo o Sinclapol, entidade que representa os policiais civis, a paralisação deve seguir por tempo indeterminado. O Paraná tem hoje 512 delegacias de Polícia Civil. Cerca de 3,9 mil servidores compõem a categoria. Nas unidades em que houver paralisação, segundo a Polícia Civil, serão atendidos apenas casos de crimes contra a vida e flagrantes.

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