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Após superar doença rara, paranaense encontra Papa Francisco no Vaticano

A araponguense Fabiana Moreno Sawada, 47 anos, vive uma história de fé, superação e coincidências, ou como ela prefere: “deusdências”, porque não são meros acasos, mas a providência divina agindo. Recentemente, ela e o marido Luiz Akira Sawada, 53 anos, v

Da Redação

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A araponguense Fabiana Moreno Sawada, 47 anos, foi abençoada pelo Papa Francisco. Foto: Arquivo pessoal
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A araponguense Fabiana Moreno Sawada, 47 anos, foi abençoada pelo Papa Francisco. Foto: Arquivo pessoal
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2016, 15:59:00 Editado em 05.09.2016, 16:46:10
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A araponguense Fabiana Moreno Sawada, 47 anos, vive uma história de fé, superação e coincidências, ou como ela prefere: “deusdências”, porque não são meros acasos, mas a providência divina agindo. Recentemente, ela e o marido Luiz Akira Sawada, 53 anos, viveram a experiência de conhecer o Papa Francisco durante uma visita ao Vaticano. A viagem à Itália era uma espécie de comemoração pessoal do casal após Fabiana conseguir algo considerado praticamente um milagre: superar a meningoencefalite, uma doença rara.  

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“Na literatura médica, segundo meu médico, o meu foi o quarto caso de sobrevivência no mundo, mais difícil que ganhar na mega-sena”, compara a professora aposentada. A comparação bem-humorada faz parte da personalidade de Fabiana, que encontrou na oração referência para driblar as dificuldades da vida. Sobre a viagem à Itália, ela e o marido tiveram mais uma prova de “sorte”.

Eles passaram um dia antes por cidades que foram devastadas pelo terremoto. “Fomos à cidade de Cascia, onde viveu e morreu santa Rita, e no caminho passamos por Nórcia e Amatrice”, conta. As duas cidades foram as mais atingidas pelo terremoto. “Cascia fica a mais ou menos 40 Km de distância das cidades atingidas pelo terremoto”, complementa. Na cidade, o casal permaneceu por dois dias na companhia de amigos. 

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“Em Nórcia, nós paramos para comprar salame artesanal. Chegamos a cidade de Lucca, por volta das 23 horas, e fomos dormir. Na manhã seguinte, os jornais mostravam a tragédia que aconteceu de madrugada em Amatrice e Nórcia”, detalha. “Agradecemos a Deus por não estarmos lá naquela noite”, sublinha. Um terremoto de 6,2 atingiu a região central da Itália, conhecida por vilarejos antigos e montanhosos, e matou quase 300 pessoas. 

Sobre o fato de serem “poupados”, ela resume: “Me faz me pensar que Deus nos ama muito. Com certeza foi a “mão de Deus” mais uma vez intervindo em nossas vidas”, diz.  Mas da viagem de 26 dias, vai ficar na memória do casal mesmo é o encontro com o Papa Francisco. “Foi muito bom conhecer lugares como o Coliseu, o Museu do Vaticano, várias igrejas, mas a bênção do Papa será como um divisor de águas em nossas vidas”, garante.  

ENCONTRO 
O casal, que tem amigos em Roma, tinha planos de ficar na cidade segunda e terça-feira, mas depois de receber a informação que na quarta-feira teria uma audiência papal, compromisso criado por Francisco para ficar mais próximo dos fiéis, eles mudaram os planos. “Quando falaram sobre a audiência não achei que era coincidência e sim “deusdência”, porque acredito que, na minha vida, tudo é plano de Deus”, avalia. Nas audiências, pessoas com limitações físicas ficam em uma área especial. 

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Fabiana usa cadeiras de rodas para se locomover em locais de grande circulação de pessoas desde 2005, quando ficou doente. Apesar de curada, Fabiana ficou com os movimentos restritos, além de tremores constantes. A fila neste dia era enorme, segundo ela, mas por estar usando a cadeira teve o privilégio de passar à frente das outras pessoas e ficar na área restrita.  Haviam três fileiras de cadeirantes com um acompanhante. 

“Eu era a penúltima da terceira fila. Ao finalizar as leituras, o papa fez uma homilia e disse que daria uma bênção especial a todos. Quando chegou a minha vez, fiquei sem saber o que dizer. Não consegui dizer nada, apenas chorei muito. Parecia um sonho”, diz.

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