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 Quadrilha especializada em roubo à residência é presa 

Uma quadrilha especializada em roubo à residência foi presa durante a “Operação Rapina”, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná foi pressa nesta semana. Quatorze integrantes desta organização criminosa foram detidos e dois estão foragidos. Outros dois fo

Da Redação

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Quatorze pessoas foram presas na operação da Polícia Civil. Foto: Polícia Civil
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Quatorze pessoas foram presas na operação da Polícia Civil. Foto: Polícia Civil
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.07.2016, 13:57:00 Editado em 14.07.2016, 17:39:53
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Uma quadrilha especializada em roubo à residência foi presa durante a “Operação Rapina”, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná foi pressa nesta semana. Quatorze integrantes desta organização criminosa foram detidos e dois estão foragidos. Outros dois foram presos em flagrante. A ação policial comandada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba tinha como objetivo cumprir 31 mandados judiciais – sendo 16 de prisão preventiva (por tempo indeterminado), um de condução coercitiva, quando a pessoa é levada à delegacia para prestar depoimento, nove de busca e apreensão e três de bloqueio telefônico. 

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Dos 16 alvos com prisão decretada, cinco já estavam detidos no sistema penitenciário do Paraná. A operação aconteceu em Curitiba, na Região Metropolitana e no Litoral do Paraná e contou com o apoio do helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) da Polícia Civil do Paraná. Esta quadrilha é suspeita de roubar pelo menos seis residências desde março deste ano. O primeiro assalto aconteceu no dia 01 de março no bairro Tarumã, em Curitiba. Um mês depois, o roubo aconteceu em Almirante Tamandaré, na região metropolitana. No dia 19 de abril, mais um registro da atuação desta organização criminosa, desta vez no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. 

Dois dias depois, os criminosos roubaram uma casa no Sítio Cercado, em Curitiba, e, apenas quatro dias depois, no dia 21 de abril, o roubo aconteceu a uma residência em Matinhos, no Litoral do estado. A última ação foi registrada no dia 2 de maio, no bairro Santa Cândida, na capital do estado. “Após um trabalho de investigação pudemos identificar os integrantes da quadrilha e deflagrar esta operação que tem como objetivo tirar esta organização criminosa especializada das ruas e assim diminuir os índices de roubos a residências e a veículos”, explicou o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Matheus Laiola, que conduziu o trabalho de investigação. Entre as vítimas dos roubos está o ex-comandante geral da Polícia Militar, Roberson Bondaruk. O coronel da reserva da Polícia Militar foi surpreendido em frente ao portão de casa, em Curitiba. Armados, os criminosos invadiram a residência e roubaram os objetos – além de dois carros. Dias depois do assalto, um dos integrantes desta quadrilha que participou deste roubo foi detido por policiais militares na cidade de Colombo, na região metropolitana. 

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Os demais homens que participaram deste crime foram detidos na operação desta terça-feira. Parte dos objetos roubados da casa de Bondaruk já havia sido recuperada e devolvida – assim como os dois carros. Dentro da quadrilha, cada um tinha uma função específica durante os assaltos. Os homens eram os que invadiam as casas e efetuavam os roubos. Um dos líderes era da cidade de Sorocaba, em São Paulo, e vinha para Curitiba cometer os assaltos. As mulheres ficavam com os objetivos roubados e também eram responsáveis pela venda do produto do assalto – algumas delas chegaram a participar diretamente dos roubos. Duas mulheres já tinham sido presas pelo mesmo crime de receptação, mas estavam soltas desde 29 de abril por decisão da Justiça de Matinhos. A quadrilha não se intimidava com a presença dos moradores dentro da casa e usava de violência durante os assaltos. Relatos das vítimas revelam que os criminosos invadiam as residências armados e faziam os moradores de refém. Alguns deles foram queimados com cigarro, além de terem sofrido outras torturas físicas e psicológicas. Uma criança de nove anos chegou a ser amarrada durante um assalto e outra, de apenas dois anos, teve a arma apontada para a cabeça. 

“A Polícia Civil está atenta à movimentação destas quadrilhas e atua para tirá-las de circulação. A operação é fruto de um trabalho robusto de investigação. Observamos recentemente um aumento nos índices de crimes patrimoniais no Paraná, assim como em outros estados do país, e os nossos policiais das delegacias especializadas estão focados em coibir esta atividade criminosa”, avaliou o delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis. Após os roubos, os bandidos usavam os veículos das vítimas para fugir. Pelo menos seis carros foram roubados, entre eles uma Land Rover e uma BMW – além de dinheiro, joias, celulares, tvs, computadores e outros equipamentos eletrônicos. Os presos responderão pelos crimes de associação criminosa, roubo à residência e veículos, receptação, comércio e porte ilegal de arma de fogo e tentativa de latrocínio – que é o roubo seguido de morte. Durante a operação, os policiais apreenderam uma pistola e um revólver. Cerca de 50 policiais da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) participaram da ação. Atuaram policiais civis das delegacias de Furtos e Roubos de Curitiba, da Estelionato, da Furtos e Roubos de Cargas e da Furtos e Roubos de Veículos. A operação foi batizada como Rapina – que é o ato de roubar, de tomar, de pegar com violência. 

PRESOS:Núcleo Moura Candido:David Carlos Moura Candido: Um dos indivíduos mais atuantes do bando, faz parte da equipe de assalto. Mora em São Paulo e vem para Curitiba cometer os crimes. É responsável por atuar diretamente na abordagem das vítimas e nos roubos às residências. É o mais velho dos três irmãos, que também fazem parte da quadrilha: Denis e Douglas, presos por roubos cometidos em Ortigueira. Além destes, é “irmão de criação” de Rafael de Mello Silva, morto em confronto com policiais. Na casa de David foram encontrados uma pistola e um revólver. Douglas Carlos Moura Candido: um dos líderes do bando. Atualmente encontra-se preso na Casa de Custódia de Curitiba em função de crimes praticados no município de Ortigueira. Denis Carlos Moura Candido: atualmente encontra-se recolhido na Casa de Custódia de Piraquara. Solange da Silva Rafael: esposa de Denis Carlos Moura Cândido, já tinha sido presa por receptação, mas estava solta por decisão judicial. Foi presa novamente nesta terça. Núcleo Tristão:Leonardo dos Santos Tristão: é irmão de Valdecir dos Santos Tristão e considerado um dos mais ativos e perigosos da quadrilha. 

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Com armamento pesado, planejou um resgate de presos interceptando uma viatura de escolta que levaria os detentos para uma audiência em Ortigueira. Estava foragido da Cadeia de Telêmaco Borba e acabou preso nesta terça. Talita Bianca Mendes da Costa: é esposa de Leonardo dos Santos Tristão. Participava ativamente dos roubos e ficava com produtos roubados. Já tinha sido presa por receptação, mas estava solta por determinação judicial. Foi presa novamente nesta terça. Edwilson Andrade Dias: participava dos assaltos e estava foragido da Cadeia de Telêmaco Borba. Mantém relacionamento amoroso com a irmã de Talita Bianca Mendes da Costa. Preso nesta terça-feira. Núcleo Mattos: Marcos Justo de Mattos e Miriane Aparecida Dias de Mattos: assim como Douglas, Marcos é considerado um dos líderes do bando. É marido de Miriane e seriam responsáveis por acobertar e esconder foragidos da justiça, além de passar referências de locais a serem roubados onde possa existir maior montante em valores e objetos. 

O casal foi preso nesta terça. Núcleo Alves da Silva: Os irmãos David Alves da Silva e André Alves da Silva e o pai, José Alves da Silva, seriam responsáveis por armazenar e ceder o armamento utilizado pelo grupo nas ações criminosas. A esposa de José Alves acabou presa em flagrante por porte de munição de fuzil em casa. Os quatro foram presos nesta terça. Maicon Celes Silva: participou dos roubos. Preso nesta terça. Luis Carlos de Souza: responsável por receptar veículos e objetos roubados pela equipe de assalto, além de encomendar veículos pré-determinados a serem roubados. Foi preso, em junho deste ano, por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) por crimes de roubo a banco, porte irregular de arma de fogo e tráfico de drogas.Condução coercitiva: Roger da Silva Ferreira: alvo do mandado de condução coercitiva, acabou preso em flagrante suspeito de receptação dos objetos roubados.

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