Ao observar as estrelas-do-mar, um grupo de cientistas foi capaz de criar um mapa biológico do escuro fundo do oceano, sendo este capaz de prever a biodiversidade de diversas regiões. Ele foi publicado nesta semana na revista Nature.
A equipe coletou dados de registros de museus do mundo todo durante um período de 15 anos, criando um banco de dados de cada um dos tipos de estrela-do-mar, onde foi encontrado, com latitude, longitude, e profundidade. Os pesquisadores então analisaram as áreas onde existe grande variedade de estrelas-do-mar, considerando a presença destas como indicador de biodiversidade.
Os biólogos explicam que os maiores números de espécies eram encontrados em latitudes médias, distantes do equador. Foi formulada uma hipótese de que a densidade demográfica de estrelas-do-mar pode estar ligada à presença de plâncton nos ecossistemas, sendo estes importantes fontes de nutrientes para as cadeias alimentares marinhas.
APERFEIÇOAMENTO
Os pesquisadores acreditam que os mapas podem se aperfeiçoar com mais dados, tornando-se mais precisos e abrangendo uma parcela maior da vida marinha. Eles também creem que ele poderá ajudar nas campanhas de conservação de certas áreas do oceano, financiadas por ações governamentais de diferentes estados.
Pesquisadores então analisaram as áreas onde existe grande variedade de estrelas-do-mar, - Foto: HO-Nick Hobgood/The Canadian Press
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2016, 06:22:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:34
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