O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, realiza na manhã desta quinta-feira (12) a quinta fase da Operação Publicano.
De acordo com o Gaeco, foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 20 de condução coercitiva. Um dos mandados de prisão é contra o auditor Luiz Antônio de Souza. Ele foi o delator principal da operação, mas o acordo de delação premiada perdeu a validade por ter mentido à Justiça e por supostamente continuar praticando crimes mesmo estando preso.
Os mandados abrangem dez cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Assaí, Joaquim Távora, Siqueira Campos, Quatiguá (todas no Paraná), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Fartura e Barão de Antonina (ambas no estado de São Paulo).
Além do ex-auditor Luiz Antonio de Souza, foram presos a mulher e a irmã dele, além de um empresário de Quatiguá, no norte pioneiro.
Um dos objetivos da operação é obter informações que teriam sido omitidas no termo de delação premiada apresentado por Luiz Antonio de Souza.
Agora o Gaeco apura o envolvimento de empresários, laranjas e autoridades envolvidos em cobrança de propinas na Receita Estadual do Paraná.
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