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Previsto pelo Contran, teste toxicológico não sai do papel

A nova medida prevista pelo Código Nacional de Trânsito (Contran), que obriga motoristas que forem obter ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E a realizarem exames toxicológicos, teoricamente começaria a valer ontem. N

Da Redação

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Motoristas deverão fazer o teste para a obtenção e renovação da Carteira de Habilitação | Foto: Sérgio Rodrigo
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Motoristas deverão fazer o teste para a obtenção e renovação da Carteira de Habilitação | Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2016, 18:18:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:30
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A nova medida prevista pelo Código Nacional de Trânsito (Contran), que obriga motoristas que forem obter ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E a realizarem exames toxicológicos, teoricamente começaria a valer ontem. No entanto, a norma ainda não saiu do papel. Isso porque o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ainda precisa normatizar a prática, que divide opiniões entre proprietários de autoescolas e caminhoneiros em geral.

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De acordo com o chefe da 15ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Apucarana, no Norte do Paraná, Fernando Garcia Algarte, a empresa responsável pelos exames em todo o Paraná já foi definida. “Uma empresa de São Paulo realizará os exames no estado. Já está prevista a instalação de 32 laboratórios dessa empresa em todo o Paraná para que os exames sejam realizados. A empresa só espera agora a resolução do Denatran, que irá informar como esse exame será feito”, afirma.

Proprietário de uma autoescola, João Luiz Volponi Júnior elogia a medida. “Acredito que é uma iniciativa boa. As pessoas precisam estar em sã consciência no trânsito, sobretudo quem trafega com veículos pesados, já que qualquer alteração pode colocar em risco a vida das pessoas”, ressalta. Deoberto Peixoto Júnior, também proprietário de uma autoescola na cidade, acredita que a prática deveria ser ampliada. “É uma medida válida, com certeza. Mas era preciso algo nesse sentido nas estradas e não apenas no momento de tirar ou renovar a carteira. Se fosse feito nas estradas, os testes seriam bem mais efetivos”, diz. 

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A ampliação também é defendida pelo caminhoneiro Maurício Albrecht. “Deveria ser igual ao teste do bafômetro. Todos deveriam passar por isso, não só os caminhoneiros como também os motoristas de veículos menores. O uso de entorpecentes, sobretudo para ficar acordado, era uma prática bem mais utilizada do que hoje em dia. Hoje, os motoristas de transportadoras não podem mais rodar por tempo acima do permitido, o que coibiu esse uso”, diz. Já o caminhoneiro Rogério Reis não acredita na medida. “Não vai dar certo. O caminhoneiro renova a carteira a cada cinco anos. Ele para por um período, um pouco antes de fazer o exame, e consegue o resultado negativo. Depois, ele volta a tomar. O ideal era que esse exame fosse feito na estrada. Senão ele não será efetivo”, conta.

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