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Pássaros gigantes e sem asas vagavam pelo Ártico Canadense há 50 milhões de anos

Há mais de 50 milhões de anos, o Ártico Canadense era um lugar quente e úmido, habitado por jacarés, tartarugas gigantes e - como foi descoberto recentemente - pássaros gigantes sem asas.Um novo estudo feito por cientistas da Academia Chinesa de Ciências

Da Redação

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Um pássaro da espécie Gastornis, que habitou o território conhecido atualmente como Nuvanut, há mais de 50 milhões de anos. Fonte: cbc.ca
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Um pássaro da espécie Gastornis, que habitou o território conhecido atualmente como Nuvanut, há mais de 50 milhões de anos. Fonte: cbc.ca
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2016, 01:30:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:00
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Há mais de 50 milhões de anos, o Ártico Canadense era um lugar quente e úmido, habitado por jacarés, tartarugas gigantes e - como foi descoberto recentemente - pássaros gigantes sem asas.

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Um novo estudo feito por cientistas da Academia Chinesa de Ciências de Pequim e da Universidade do Colorado em Boulder confirmou que um osso fossilizado de um dedo do pé descoberto nos anos 70 na ilha de Ellesmere pertenceu a um membro da espécie Gastornis.

O pássaro, o qual cientistas acreditam ter possuído a estatura de um humano, cabeça com tamanho igual a uma de cavalo e peso de vários quilos, vagou pelo Ártico durante o período Eoceno, entre 50 e 53 milhões de aos atrás, alimentando-se de folhas, nozes, sementes e frutas de casca dura.

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O dedo - um achado raro, uma vez que os ossos de pássaros não duram tanto quanto os de mamíferos ou répteis - foi encontrado nos anos 70 por uma equipe de paleontologia composta por Mary Dwanson, Robert (Mac) West, Howard Hutchinson e Malcom  McKenna.

O item permaneceu "perdido" na lista de fósseis até que os autores resolveram compará-lo com ossos de Gastornis encontrados no Wyoming datando do mesmo período. Fósseis dessa espécie também foram encontrados na Ásia e na Europa.

Estudando o passado para compreender o futuro

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As descobertas ajudam a deduzir com o que o Ártico se parecia durante o período Eoceno, quando a ilha de Ellesmere ainda era uma área quente e cheia de pântanos.

Isso, por sua vez, nos fornece uma ideia de como as mudanças climáticas poderão alterar o ambiente setentrional. Para desenvolver modelos climáticos acurados capazes de prever o futuro, os cientistas precisam de dados concretos do passado - especialmente de antigos períodos de calor no Ártico.

Fonte: cbc.ca, por Sheen Goodyear

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