Um homem de 65 anos morreu vítima da dengue no Hospital São Vicente, em Curitiba. A informação foi confirmada em nota divulgada nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal da Saúde da Capital do Estado
O paciente Luiz Flauzino Gomes era natural de Curitiba, mas tinha viajado ao Paraguai, onde há significativa incidência da doença. O caso é considerado importado. O paciente foi internado no dia 4 de fevereiro, mas a doença evoluiu para a forma hemorrágica e ele faleceu na madrugada de terça-feira (9). Essa é a sexta morte provada pela dengue no Estado.
OUTRAS CINCO MORTES - A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa-PR) informa que em 2016 já haviam sido confirmadas anteriormente outras cinco mortes de doença, quatro delas em Paranaguá, no Litoral, e uma em Foz do Iguaçu, na região da Tríplice Fronteira (oeste).
3.000 CASOS - Desde agosto de 2015, já foram confirmados cerca de 3000 casos da doença em 153 municípios do Paraná.O número de cidades em situação de epidemia subiu de 7 para 11.
Os municípios que registram epidemia de dengue no Paraná são: Munhoz de Mello, Santa Isabel do Ivaí, Paranaguá, Cambará, Mamborê, Itambaracá, Guaraci, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Assai e Nova Aliança do Ivaí. Três municípios do Litoral do Paraná - Paranaguá, Morretes e Antonina - cancelaram o carnaval por causa da dengue.
MANIFESTAÇÕES DIFERENTES - Especialistas afirmam que o vírus se manifesta de forma diferente, fazendo com que o quadro clínico do indivíduo se agrave mais rapidamente. “Geralmente, são pessoas com a saúde mais frágil, que necessitam de uma atenção especial. A orientação é que elas busquem atendimento de saúde logo que apresentarem os primeiros sintomas”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato reduzem significativamente as chances de agravamento do caso. “É preciso que todos fiquem atentos aos sintomas da dengue. Febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular, dor atrás dos olhos ou mal-estar geral são alguns dos sinais mais comuns”, disse o médico especialista em Saúde Coletiva, Enéas Cordeiro.
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