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Richa e Alckmin participam da reabertura da hidrovia Tietê-Paraná

Os governadores Beto Richa (Paraná) e Geraldo Alckmin (São Paulo) participaram na quarta-feira (27) da solenidade de reabertura da hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais vias de exportação do País, que estava desativada há 20 meses devido à seca. O gov

Da Redação

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Os governadores Beto Richa (Paraná) e Geraldo Alckmin (São Paulo) participaram na quarta-feira (27) da solenidade de reabertura da hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais vias de exportação do País, que estava desativada há 20 meses devido à seca -  Ricardo Almeida/ANPr
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Os governadores Beto Richa (Paraná) e Geraldo Alckmin (São Paulo) participaram na quarta-feira (27) da solenidade de reabertura da hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais vias de exportação do País, que estava desativada há 20 meses devido à seca - Ricardo Almeida/ANPr
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Publicado em 28.01.2016, 13:25:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:21
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Os governadores Beto Richa (Paraná) e Geraldo Alckmin (São Paulo) participaram na quarta-feira (27) da solenidade de reabertura da hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais vias de exportação do País, que estava desativada há 20 meses devido à seca. O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, e a vice-governadora do Mato Grosso do Sul, Rose Modesto, também prestigiaram o evento. A retomada das operações da hidrovia beneficiará diretamente os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e Minas Gerais. Acompanharam o governador Beto Richa na solenidade o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano. 

Em Buritama, no noroeste paulista, Beto Richa defendeu que o País precisa investir mais nos transportes hidroviário e ferroviário, assim como nas conexões entre estes dois modais, para ficar menos dependente do meio rodoviário, de longe o mais caro de todos. O transporte hidroviário é um dos mais baratos. Seu custo é inferior a 30% do transporte rodoviário. “Acho que é importante não só para o Paraná, mas para o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, o retorno da navegação da hidrovia Tietê-Paraná”, disse. Segundo o governador, a hidrovia é um dos modais de transporte mais barato, que além do ponto de vista econômico tem o social, com a geração de empregos, ganhos ambientais na medida em que se reduz o transporte por caminhões.

“Tem que haver diversificação e uma integração perfeita de modais para contribuir com o desenvolvimento mais vigoroso e intenso do Brasil”, afirmou o governador ao elogiar o plano de expansão de hidrovias apresentado por Alckmin. O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, destacou a importância da retomada da navegação na hidrovia Tietê-Paraná. "A diversificação e integração dos modais são fundamentais para a economia do Brasil, pois reduzem os custos dos produtos nacionais", disse.Para o governador Geraldo Alckmin, esta quarta-feira foi um dia histórico porque foi retomada a mais importante hidrovia brasileira do ponto de vista econômico, que liga os maiores centros produtores do agronegócio. “Esta reabertura ė fundamental para o nosso país, em termos de competitividade, em termos de redução de custo e de logística," declarou governador de São Paulo. 

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PRODUTOS
- Com 2.400 quilômetros de extensão, a hidrovia Tietê-Paraná transporta principalmente milho, soja, óleo, madeira, carvão, cana de açúcar e adubo, e movimenta R$ 10 bilhões por ano. A Marinha liberou a navegação no trecho entre o km 99,5 do reservatório de Três Irmãos e a eclusa inferior de Nova Avanhandava. O ponto estava interrompido para a passagem de embarcações, desde maio de 2014, em decorrência do baixo nível dos reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira. A suspensão da navegação do trecho, em Buritama, atingiu as cargas de longo percurso vindas de São Simão (GO) e Três Lagoas (MS), que compreendem soja, milho, celulose e madeira. Estima-se um prejuízo de R$ 1 bilhão com a paralisação. 

PROJEÇÃO - Com a reativação da passagem de cargas de longo percurso, a projeção de movimentação na hidrovia, em 2016, é superar o montante de 6,3 milhões de toneladas de cargas registrado em 2013. Para o ano de 2017, a expectativa é de que essa quantidade suba para 7 milhões de toneladas. De 2006 a 2013, a quantidade de cargas cresceu de cerca de 3,9 milhões de toneladas para 6,3 milhões de toneladas. 

PLANO
- O Paraná quer incentivar o uso de hidrovias no Estado e concluiu o primeiro plano para o setor no ano passado, com subsídios para regulamentar a exploração de 62 travessias por balsas espalhadas pelo Estado. O estudo inclui a Bacia do Rio Ivaí, navegável na região que abrange Porto Camargo (em Icaraíma) até Lidianópolis. O Estado já manteve contato com a Administração do Rio Paraná (órgão federal) propondo parceria para melhorar a navegabilidade do Ivaí e de um trecho do rio Paraná, que margeia o Estado na divisa com São Paulo. 

IMPORTÂNCIA
- A hidrovia Tietê-Paraná tem 1.600 quilômetros localizados no Rio Paraná, administrado pela Ahrana - Administração da Hidrovia do Paraná (ligada ao Ministério dos Transportes), e 800 quilômetros no Rio Tietê, sob responsabilidade do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo. A hidrovia integra um grande sistema de transporte multimodal, abrangendo os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Conecta áreas de produção aos portos marítimos e serve os principais centros do Mercosul.

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