Cientistas da Universidade de Calgary e UC Davis submeteram imagens de zebras a vários filtros, simulando como os outros animais as enxergariam, tanto predadores quanto outras zebras.
Eles também estimaram a largura e claridade das listras para calcularem a distância máxima na qual estas poderiam ser capitadas por outras espécies, usando informações de suas respectivas visões.
O estudo, publicado na revista Plos One, descobriu que as listras das zebras não são usadas para a camuflagem, pois quando são avistadas, os predadores já ouviram e sentiram o cheiro da presa.
Os pesquisadores descobriram que a partir de 50 metros durante o dia, e 30 metros durante a noite, quando a maioria dos predadores caça, as listras podem ser detectadas por humanos mas são difíceis de se distinguir para os predadores. Em noite sem luar, as listras são difíceis de serem distinguidas por todas as espécies.
Isso sugere que as listras não proveem boa camuflagem em bosques, onde se pensava que as pretas imitavam troncos de árvore e as brancas se misturavam a raios de luz vindos das árvores.
Em campos abertos, onde as zebras passam a maior parte de seu tempo - pesquisadores descobriram que leões conseguem distinguir as zebras na paisagem com a mesma facilidade que suas outras presas. O estudo também sugere que as listras não oferecem vantagem social permitindo que as zebras se reconheçam a distância.
Fonte: independent.co.uk
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