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Municípios paranaenses reduzem custos na Saúde com tecnologia

Quanto maior a informatização, maior é a economia com o custeio da máquina pública nos municípios brasileiros. Prefeituras que investem em tecnologia para obter dados para a tomada de decisão e agilizar o atendimento aos cidadãos estão sentindo os impacto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2016, 10:44:00 Editado em 27.04.2020, 19:53:50
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Quanto maior a informatização, maior é a economia com o custeio da máquina pública nos municípios brasileiros. Prefeituras que investem em tecnologia para obter dados para a tomada de decisão e agilizar o atendimento aos cidadãos estão sentindo os impactos positivos e têm motivos para comemorar, principalmente ao perceberem que o investimento inicial é muito baixo em relação ao custo-benefício de determinada tecnologia adotada. 

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Em Chapecó, por exemplo, cidade polo com 200 mil habitantes no Oeste de Santa Catarina, 23% do orçamento da Saúde foram economizados após a implantação de sistemas de controle e o prontuário eletrônico. O diretor de TI, Sinval Ricardo da Rocha, disse que os principais itens nos quais houve redução de gastos foram com medicamentos, atendimento, exames e consultas. “Nosso município é 100% informatizado. Realmente quando se investe em tecnologia se tem uma economia muito grande e se pode aplicar em outras áreas”, observa Rocha. 

Além da economia e otimização de recursos, é consenso entre gestores nas cidades digitais que agilidade de atendimento, ganhos em produtividade e riqueza das informações coletadas e, principalmente, armazenadas, são os reais ganhos para o setor. “O sistema beneficia a gestão como um todo, trazendo uma melhor administração dos recursos. Otimiza tempo, recursos humanos e as próprias questões orçamentárias”, acrescentou o diretor de Atenção à Saúde, Maicon Atuatti. 

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Se antes os gastos e informações sobre exames, consultas e medicamentos se perdiam no tempo, hoje com os prontuários eletrônicos é possível ter o total controle e saber quanto cada paciente custa aos cofres municipais. A secretária de Saúde de Pinhais, Adriane Jorge Carvalho, ressalta que o histórico de informações de cada paciente é essencial para a tomada de decisão. “Isso também ajuda no atendimento de um médico plantonista, por exemplo, que poderá fazer um diagnóstico muito melhor. Facilita o controle, tempo de processo e toda uma avaliação e encaminhamento. Você tem um processo muito mais ágil”, completa ela. A cidade, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, é case de sucesso em se tratando de cidade digital e implantação de infraestrutura em fibra óptica. Além dos impactos sentidos com a gestão tecnológica e o prontuário eletrônico, o desperdício de medicamentos chegou a quase zero na localidade. 

Infraestrutura - Segundo o diretor da IDS, Fábio Antunes, empresa sediada em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, boa parte dos gestores públicos já compreendem a necessidade de ter informações precisas para execução do trabalho e, diante dos resultados positivos às administrações, a tendência é que, a cada dia, número maior perceba a importância de investimento em tecnologia. De acordo com ele, para que os sistemas funcionem, melhorando o atendimento ao cidadão e reduzindo custos, é necessária infraestrutura como data Center e conexão de internet com qualidade. “Os municípios perdem muita informação. Para serem precisas e em tempo real, os gestores precisam investir na Tecnologia da Informação e na contratação de profissionais da área que possam dar suporte”, ressalta o especialista. 

Turvo, na região central do Paraná, é outro exemplo de como os gestores podem utilizar a tecnologia na gestão da Saúde. Há cerca de um ano, pastas e pilhas de papel deram lugar a tablets como instrumento de trabalho dos 36 agentes comunitários da cidade. A nova ferramenta mudou os hábitos na área e vem garantindo informações completas das condições de vida dos munícipes, conforme destaca a secretária de Saúde de Turvo, Sônia Roth Bruger. “A Saúde é bem-estar físico, mental, domiciliar. Você vai vendo toda a infraestrutura”, observou ela sobre o trabalho em campo com o auxílio eletrônico.

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Foram R$27 mil para aquisição de 50 tablets. Desde então, Sônia conta que a sistematização das informações e uso de softwares da IDS, além da melhoria das condições de trabalho dos agentes em campo, foram os principais ganhos sentidos até o momento. “O custo benefício vale a pena. É uma inovação que todos os municípios deveriam ter. Vem garantir eficácia e agilidade”, analisou.

Atualmente, pelos 300 municípios no país implantaram sistemas da IDS para otimização da Saúde. Existem ainda, conforme o diretor da empresa, prefeituras que adotaram ferramentas para controle de áreas como agricultura, educação, cultura e assistência social. “É possível fazer a gestão total de cada setor e integrar também com os sistemas do governo federal”, explica.

FONTE-redecidadedigital.com.br

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