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Presidente da Associação Comercial do Paraná defende que comércio fique fechado

Depois da edição da Medida Provisória 936, que prevê o corte de até 70% dos salários dos servidores de empresas, com o pagamento de 70% do valor do seguro-desemprego que o empregador teria direito, caso fosse demitido, por até três meses e a prorrogação d

Da Redação

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Publicado em 05.04.2020, 16:45:00 Editado em 05.04.2020, 16:49:20
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Depois da edição da Medida Provisória 936, que prevê o corte de até 70% dos salários dos servidores de empresas, com o pagamento de 70% do valor do seguro-desemprego que o empregador teria direito, caso fosse demitido, por até três meses e a prorrogação do pagamento de impostos, anteriormente autorizada pelo governo, o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, acredita que assim se torna viável ao comércio aguardar a liberação da reabertura por parte das autoridades médicas por causa da pandemia do coronavírus. “Vivíamos uma fase de incerteza e insegurança. As últimas medidas nos deixam mais tranqüilos e penso que podemos esperar a retomada da economia com estas últimas decisões do governo. Foram medidas para preservar o emprego e a renda dos trabalhadores”, disse Turmina.

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O presidente da ACP acha que o comércio deve manter as portas fechadas. “Durante a quarentena muitos comerciantes aderiram ao delivery e isto tem mantido vários estabelecimentos com um bom porte de vendas”, destaca ele. A Associação Comercial do Paraná tem adotado várias ações para ajudar o comércio a se manter ativo, como o delivery e as vendas pela internet. Turmina acha que a volta do comércio sem que a população esteja livre do risco de se contaminar com o coronavírus seria muito arriscada. “Nossos funcionários estariam expostos a muitos riscos e a melhor medida é esperar acalmar o surto do vírus”, opina o presidente da ACP.

Fazendo uma análise mais para o futuro, Camilo Turmina entende que as reivindicações sobre as reformas administrativa e tributária terão de esperar mais um tempo. “O governo teve um aumento substancial de gastos e não abrirá mão da receita que tem garantida por lei. As reformas ficam adiadas por mais algum tempo”, acredita ele. 

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Sobre a volta à normalidade da atividade econômica, Turmina diz que o país deve estar em situação normal apenas um ano depois da reabertura do comércio de forma normal. “Lamento que a situação tenha chegado a este ponto. Todos nós queríamos ver as reformas aprovadas para tornar o Brasil competitivo no mercado internacional. Pagamos impostos altos demais e nossos produtos são caros no mercado externo. Esta situação não vai mudar tão cedo, lamentavelmente”, diz o presidente da ACP. “Com as medidas de preservação de emprego e renda dos funcionários e o maior prazo para pagamento de impostos acho que devemos esperar a liberação das autoridades sanitárias, seguindo as regras do isolamento social para preservar a vida de quem amamos”, finaliza Camilo Turmina.

Com informações Bem Paraná e assessoria.

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