O Palmeiras começa nesta quarta-feira o período de férias coletivas do elenco e uma fase de estudos para definir como será aplicado uma possível redução salarial ao elenco durante a paralisação do calendário pela pandemia do novo coronavírus. A diretoria quer primeiramente avaliar a situação financeira do clube antes de propor alguma alteração aos jogadores.
O que já está definido é o período de férias coletivas dos jogadores e membros da comissão técnica. De 1.º até 20 de abril, todos ganham um período de descanso com a possibilidade de ser ampliado por mais 10 dias. Essa definição veio em acordo coletivo após as séries de reuniões entre a Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).
Agora, quanto ao valor de redução salarial, cada equipe poderá preparar um acordo individual. O Palmeiras pagará aos jogadores os vencimentos integrais de março (valor previsto em carteira e mais direitos de imagem) ainda no início de abril. Ao longo do mês, a diretoria vai realizar um estudo sobre a situação financeira para definir como ficará o acerto a ser pago no começo de maio.
No entender do Palmeiras, não é preciso ter pressa para se chegar a um acordo. Durante abril a diretoria acredita ser provável ter mais informações sobre a situação financeira da equipe, assim como ter um panorama mais apurado sobre a situação da pandemia no Brasil e a possível melhora do quadro. Caso a situação não se altere, a partir da avaliação financeira poderá ser proposto ao elenco alguma redução ou combinar que o pagamento referente ao mês seja adiado para outra data.
O clube também tem buscado reduzir despesas para que o período sem jogos no calendário não prejudique as finanças. Além disso, o Palmeiras conta com recursos extras, em especial uma ajuda vinda da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que adiantou o pagamento de R$ 9 milhões. O valor corresponde à parcela de 60% da cota de participação na Copa Libertadores.
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