Em 1965, era inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o “Mineirão”, e para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a delegação, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de “Academia de Futebol”. A partida foi no dia 7 de setembro (data da independência brasileira), e o Palmeiras derrotou o Uruguai por 3 a 0.
* O atual distintivo do clube foi criado em 1942, quando da mudança de nome de Palestra para Palmeiras. As oito estrelas do distintivo fazem referência ao mês de fundação do clube, agosto, e ao número de títulos paulistas conquistados pelo clube ainda como Palestra Itália.
* O Palmeiras é o time brasileiro com maior participação em Libertadores, um total de treze, até sua última participação em 2006, tendo chegado a quatro finais. Também é a equipe do Brasil que possui mais partidas no torneio e mais gols marcados.
* O maior rival da equipe dentro de campo é o Corinthians Paulista. Já o maior inimigo é o São Paulo. Isto se dá em função dos acontecimentos de 1942, quando estes lutaram pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, para ficarem com o patrimônio do clube.
* O Palmeiras foi o único time a ganhar um Campeonato Paulista vencendo todos os jogos disputados, em 1932, com 11 vitórias em 11 jogos, 49 gols marcados e 8 sofridos.
Ficha Técnica:
Brasil [Palmeiras] 3 x 0 Uruguai
Brasil [Palmeiras]
Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).
Uruguai
Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).
Árbitro: Eunápio de Queiroz; Data: 07/09/65 - Local: Estádio Magalhães Pinto, em Belo Horizonte (MG) - Público: aproximadamente 80.000 pagantes - Renda: Cr$ 49.163.125,00 - Gols: Rinaldo, aos 27, e Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Germano, aos 29 da etapa final.
Obs.: Havia uma taça em disputa, mas ao final da partida o Palmeiras, entendendo que o troféu pertencia de direito à CBD, pois estava apenas representando-a, deixou o mesmo com a Comissão Organizadora e retornou à São Paulo.
Vinte e três anos depois, em 1988, descobriu-se que o troféu continuava no Mineirão, pois a CBD também não havia requisitado o troféu e assim ficou decidido pelas partes que o Palmeiras deveria honrosamente ficar com o mesmo e que hoje está exposto na Sala de Troféus da Sociedade Esportiva Palmeiras.
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