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Projeto prevê implantação de usina de energia renovável

Está em andamento um projeto de iniciativa do Sindicato da Indústria Moveleira de Arapongas

Da Redação

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O objetivo inicial é gerar biometano para abastecer máquinas das indústrias moveleiras e veículos da prefeitura
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O objetivo inicial é gerar biometano para abastecer máquinas das indústrias moveleiras e veículos da prefeitura
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.05.2021, 17:28:53 Editado em 31.05.2021, 14:20:38
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Está em andamento um projeto de iniciativa do Sindicato da Indústria Moveleira de Arapongas (Sima) em parceria com a Prefeitura Municipal que prevê a implantação de uma usina de transformação de resíduos orgânicos em energia renovável.

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O objetivo inicial é gerar biometano para abastecer máquinas das indústrias moveleiras e veículos da prefeitura, para isso foram disponibilizados 15 empilhadeiras, 15 veículos e uma caldeira da Cooperativa de Laticínios Campo Vivo para testes.

A princípio o projeto pretendia produzir biogás a partir dos dejetos das galinhas poedeiras, considerando que Arapongas produz uma quantidade razoável desse material. Posteriormente, o estudo foi ampliado com a entrada da prefeitura do município que trouxe novos parceiros, como o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). De acordo com o presidente do Sima, Irineu Munhoz, atualmente, o projeto está na etapa de identificação dos substratos dos resíduos que serão utilizados, sugestões de tecnologias para implantação, aplicações de possibilidades e um grande estudo de viabilidade econômica do projeto. “Com a entrada da prefeitura, surgiu a possibilidade de poder utilizar os resíduos orgânicos do lixo urbano que podemos iniciar a formação do blend”, informa.

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O secretário de Indústria e Comércio de Arapongas Nilson Violato acredita no potencial da iniciativa, que segundo ele poderá servir de modelo para outros municípios. De acordo com ele, Arapongas pruz cerca de 40 toneladas de lixo por dia. “Estamos na linha de solução da nova proposta da lei de saneamento básico de tratamento de resíduos de lixo urbano. E esse arranjo solucionaria o problema da destinação do lixo de muitos municípios vizinhos e em outras regiões do Estado. Por isso, é preciso que o projeto seja planejado com o mínimo de valor para as outras cidades poderem replicar e poder gerar a própria estrutura de biogás”, diz.

Segundo ele, a iniciativa do Sima ganhou força a partir do Programa Andorinha, do plano de governo do prefeito, Sergio Onofre, que visa criar um parque tecnológico de energias renováveis e tecnologias emergentes no município. A previsão é que a usina para geração de energia renovável seja instalada no Assentamento Dorcelina Folador.

A iniciativa faz parte do convênio de cooperação técnica assinados entre a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima) e o projeto GEF Biogás Brasil. Este último é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).

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Projeto é o primeiro arranjo produtivo local do Brasil

O secretário Nilson Violato, destaca que este é o primeiro arranjo produtivo local para desenvolver um projeto deste perfil, em todo o Brasil. “Estamos fazendo um arranjo inédito no país. Vamos formar trabalhadores do biogás e determinar o conteúdo. E quem vai fornecer e comprar é a mobilidade urbana do município. Isso vai ajudar o desenvolvimento social porque esse dinheiro fica em Arapongas”, salienta.

De acordo com ele, os substratos pesquisados são dejetos de vaca (fornecidos pela Cooperativa de Laticínios Campo Vivo) e restos de alimentos do lixo urbano que serão utilizados para a produção do biometano. Para tanto, os veículos da prefeitura, as empilhadeiras e a caldeira da cooperativa serão adaptados para receber este combustível.

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Dois doutores que integram a equipe responsável pela elaboração dos estudos de viabilidade do projeto trabalham nos testes com o substrato em um laboratório na Universidade Estadual de Londrina (UEL). “Estamos discutindo o tipo de substrato que poderá ser utilizado. Amostras já estão sendo testadas, paralelamente estamos pesquisando a tecnologia e aplicação”, explica.

O anteprojeto tem expectativa de conclusão em 31 de julho. Somente depois, será feito um grande estudo de viabilidade econômica do projeto.

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