A crise envolvendo a empresa araponguense Prodasa Alimentos ganhou mais um capítulo nesta semana. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Arapongas (STIAAR) Anderson Zanelato, a empresa teria começado a realizar demissões, através de mensagens de WhatsApp. “Recebi informações de pelo menos 100 funcionários, a maioria deles que fizeram parte do movimento de greve, sendo demitidos através de mensagens do WhatsApp. As rescisões começam na semana que vem”, revelou Zanelato.
No último dia 15, a greve que começou no dia 18 de dezembro, foi encerrada após os funcionários aceitarem a proposta da empresa de receber o pagamento de dezembro na segunda-feira (18) e parcelar o 13º em 3 vezes, a partir do dia 25/01. Porém, a empresa não cumpriu com o combinado. “A empresa está parada, e desde terça-feira a energia elétrica foi cortada. Por essa razão, não vemos porque continuarmos concentrados, em greve lá na frente. Na terça-feira (19), o sindicato executou o acordo quebrado entre a empresa e os funcionários. Como o pagamento não foi feito, existe uma cláusula penal de 50% que deverá ser pago a mais para os funcionários. Nossa expectativa está agora na decisão do juiz que acompanha o caso”, explicou o sindicalista.
A reportagem tentou contato com a empresa por telefone, porém, ninguém atendeu as ligações.
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