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Os sindicatos que representam o setor patronal e o dos trabalhadores da indústria do mobiliário de Arapongas definiram reajuste de 6% no piso salarial dos funcionários do polo moveleiro. Para os funcionários que recebem acima do piso até R$ 7,5% mil, o aumento salarial é de 5,5%. A data base da categoria é 1º de maio.
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Durante as negociações, que começaram no mês de abril, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (Sticma) propôs reajuste na faixa de 10%. “Esse seria o índice que os sindicatos do Paraná entendiam que seria o ideal, devido a outros polos moveleiros que fecharam outras convenções com um índice bem inferior ao nosso aqui no estado”, analisa o presidente do Sticma, Carlos Roberto da Cunha.
Embora abaixo do esperado pelo Sticma, o índice de reajuste definido está 85% acima da inflação. “Entendemos que foi um bom índice, porém distante de um salário digno para os nossos trabalhadores moveleiros”, afirma o presidente do Sticma.
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Aproximadamente 10 mil trabalhadores são representados pelo sindicato, sendo 8,5 mil apenas em Arapongas. Na convenção celebrada neste mês de agosto e válida até 30 de abril de 2025, o piso inicial da categoria para quem nunca trabalhou no setor de móveis foi fixado em R$ 2.033,00. O valor sobe para R$ 2.237,00 após seis meses de experiência e para R$ 2.438,00 no cargo de chefia.
Além da negociação para reajuste salarial, a convenção discutiu e estabeleceu condições de trabalho, benefícios e direitos específicos para os trabalhadores da categoria. Além de Arapongas, a Convenção Coletiva de Trabalho abrange as categorias econômicas e profissionais nos municípios de Apucarana, Califórnia, Pitangueiras, Rolândia e Sabáudia.
A reportagem tentou contato com o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), mas não obteve retorno.
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