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Padre da Diocese de Apucarana estuda para se tornar exorcista

Entenda como é o trabalho dos religiosos que expulsam demônios e que, segundo a Igreja, não tem nada ver como mostram os filmes; veja

Da Redação

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Padre Alex Alves está se preparando para trabalhar com exorcismo
Icone Camera Foto por TNONline/Cindy Santos
Padre Alex Alves está se preparando para trabalhar com exorcismo
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2024, 08:42:29 Editado em 31.10.2024, 08:54:50
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Um padre da Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Arapongas (PR), está se preparando para se tornar um exorcista. Até o momento a Diocese de Apucarana, a qual a igreja pertence, conta apenas com um religioso para desempenhar a função de executar esse antigo ritual da Igreja Católica, que é o padre Adenilson Pedroso, da Paróquia São Sebatião, em Lidianópolis. Veja o vídeo abaixo

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-LEIA MAIS: Finados: horários de celebrações no Cemitério Municipal de Arapongas

Sacerdote há 10 anos, o padre Alex Alves conta que recebeu um convite para atuar neste ministério desafiador. O curso é ministrado pela Associação Internacional de Exorcistas e destinado a sacerdotes que desejam se aprofundar no ministério do exorcismo. A especialização, entretanto, não é suficiente para nomear um exorcista. Somente o bispo diocesano poderá conceder a licença para celebrar o ritual, cuja função é expulsar o demônio de pessoas possuídas.

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“Estou estudando, mas não depende somente de mim, depende do bispo conceder ser exorcista por um período. O exorcista deve ser humilde, viver penitência, não pode ser orgulhoso e soberbo, tudo isso ajuda no combate espiritual”, afirma.

Conforme o padre Alex, a procura pela comunidade para a realização do exorcismo é grande, entretanto, antes de realizar o ritual é necessário fazer uma análise de cada caso com o apoio de uma equipe de especialistas, que incluem até psicólogos e neurologistas, que podem indicar se a pessoa sofre de alguma doença mental.



						
							Padre da Diocese de Apucarana estuda para se tornar exorcista
Icone Camera Foto por TNONline/Cindy Santos
Padre Alex Alves, da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Arapongas
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“Antes de indicar o ritual, fazemos uma investigação com a família para descobrir se é algo psicológico. A família tem que responder várias perguntas. Temos que conhecer de fato a extremidade. Temos uma equipe de auxiliares que ajuda nessa parte e também médicos que podem acompanhar e ajudar identificar se há ou não uma possessão”, afirma.

Enquanto aguarda sua nomeação, o padre atua como auxiliar do padre exorcista oficial da Diocese e participa de rituais realizados na região. Segundo ele, o ritual não se parece em nada com as cenas retratadas nos filmes de terror. “Já acompanhei alguns casos e o que nós vemos nos filmes não é realmente o que acontece. Não podemos acreditar em tudo que vemos nos filmes. Mas temos um grande exorcista que foi o padre Gabriele Amorth, que relata algumas situações que se deram. Claro que o demônio pode agir de várias maneiras e várias formas e muitas vezes o processo pode demorar meses até anos para a libertação da pessoa. Pode ser um, dois ou mais. Mas o próprio ritual é algo bonito”, afirma.

O padre lamenta que muitas pessoas usam o demônio para justificar seus pecados e brincam com o sobrenatural. “Existe muita simulação, por isso, precisamos analisar cada caso minuciosamente. Mas acontece de a pessoa dizer que está possessa e não está. Não fazemos rituais por aí sem ter certeza”, afirma.

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Fases dos ataques demoníacos

O padre explica que existem quatro fases dos ataques demoníacos e a possessão é o último estágio delas. Segundo ele, a vexação ocorre quando o Maligno age na parte motora do corpo, enquanto a obsessão é quando o demônio age sobre a imaginação.

Já a infestação é quando há uma ação ou presença do demônio em um lugar, objeto ou animal. E, por fim, a possessão, que é o tormento mais grave que um demônio pode impor a um corpo. “O exorcismo é um ministério que atua com misericórdia em relação aquela pessoa que está passando por uma pessoa de dificuldade de algo extraordinário. Que isso já vem acarretando há muito tempo, em diversos graus”, explica.

Veja a matéria em vídeo


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