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Júri de ex-policial acusado de matar esposa acontece em Arapongas

O julgamento acontece depois de 18 anos do crime. Conforme o MP, ao longo dos anos, o júri foi redesignado pelo menos 06 vezes

Da Redação

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O julgamento acontece depois de 18 anos do crime.
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O julgamento acontece depois de 18 anos do crime.
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2023, 11:42:20 Editado em 25.05.2023, 11:42:19
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Começou na manhã desta quinta-feira (25), no Tribunal do Júri de Arapongas o julgamento do ex-policial militar Agnaldo Antonio de Freitas. Ele é acusado do assassinato da esposa, a técnica em enfermagem Luiza Augusta Malaguti, morta a tiros no quarto do casal.

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O julgamento acontece na véspera do crime compnetar 18 anos. O promotor Caio Bergamo A. Marques será o responsável pela acusação. Já o advogado Vladimir Stasiak é o responsável pela defesa do réu. O juiz será Oto Luiz Sponholz Júnior.

- LEIA MAIS: Ex-policial que assassinou esposa em Arapongas vai a júri nesta quinta

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Luiza foi assassinada em 26 de maio de 2005. Na época, ela tinha 34 anos e uma filha de 5 anos com o marido. O então policial militar foi preso em flagrante e confessou o crime. Ele ficou cerca de um mês preso. Liberado da prisão em junho de 2005, responde ao processo em liberdade. Por conta do assassinato da esposa, o réu foi expulso da corporação.

Segundo informações levantadas junto ao Ministério Público (MP), Freitas será julgado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, já que, à época do crime, a Lei Maria da Penha, que trata do crime de feminicídio, ainda não existia no Brasil. Se condenado, o réu pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.

Ainda conforme o MP, ao longo dos anos, o júri foi redesignado pelo menos 06 vezes e durante a pandemia, os andamentos de processos também foram prejudicados, o que justifica a demora para o julgamento.

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O crime

Segundo reportagem publicada na época pelo jornal Tribuna do Norte, o crime causou grande revolta em Arapongas pela extrema violência empregada pelo então soldado Freitas. Conforme entrevista do delegado Sergio Luiz Barroso, que conduziu a investigação na data em que os fatos ocorreram, o acusado teria descarregado sua arma, um revólver calibre 38, na esposa. Dos seis tiros disparados, quatro atingiram as costas da vítima, dois transfixaram o ombro esquerdo e o pescoço. Freitas foi preso em Astorga, enquanto dirigia seu carro, supostamente em fuga. Ele estava com a arma utilizada no crime, momentos antes, na residência onde morava com a esposa no Jardim dos Pássaros, em Arapongas.

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