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Obra parada

Deputado cobra explicações sobre construção do Contorno de Arapongas

Obra deveria ser executada pela concessionária Viapar após acordo judicial homologado pela 1ª. Vara Federal de Curitiba em 2021

Da Redação

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Obra está parada na fase inicial em Arapongas
Icone Camera Foto por Reprodução/Viapar
Obra está parada na fase inicial em Arapongas
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.02.2024, 16:23:00 Editado em 28.02.2024, 16:23:27
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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) protocolou nesta segunda-feira (26) um pedido de explicações ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) sobre a construção do Contorno de Arapongas, uma obra que deveria ser executada pela concessionária Viapar, após um acordo judicial homologado pela 1ª. Vara Federal de Curitiba em 2021.

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Segundo Romanelli, a implantação do contorno também está prevista nas obrigações do Lote 3 do novo programa de concessões de rodovias do Paraná. “É uma situação que deve ser vista com preocupação em razão da coincidência de obras e o impacto financeiro nas tarifas da nova concessão”, sustenta Romanelli. “Os paranaenses não podem ser penalizados e pagar duas vezes pela mesma obra”.

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O deputado afirmou que a situação das obras e outras questões envolvendo a nova concessão foram objeto de discussão na reunião técnica da semana passada com o ministro dos Transportes, Renan Filho, quando parlamentares paranaenses, estaduais e federais, conheceram os formatos finais das modelagens dos lotes 3 e 6. Os projetos estão sendo avaliados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e os lotes devem ir à leilão entre setembro e outubro deste ano.

Bandas

“Há modernizações importantes nesta nova modelagem e destaco a criação de bandas de tráfego. Com isso, a receita das concessionárias será aferida pelo fluxo de veículos. Se o tráfego for superior ao projetado pelo poder concedente (União), o valor a mais retorna para a tarifa, reduzindo o preço, ou para a realização de obras não previstas”, explicou Romanelli. “É um mecanismo para evitar uma arrecadação indevida”.

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Tarifa alta

Segundo Romanelli, o valor das tarifas ainda é um tema preocupante. Para ele, o pedágio será muito parecido com o da antiga concessão. O deputado sustenta que em muitas situações é difícil até fazer comparações entre a nova e a velha modelagem, uma vez que preços praticados no Anel de Integração estavam artificialmente superfaturados. “No novo programa de concessão, o preço total, considerando origem-destino, deve ficar mais alto do que antes. Isso nos preocupa”, afirma ele.

“Reconheçamos que o Paraná precisa de investimentos em infraestrutura rodoviária. Mas não teremos um pedágio 50% menor, exceto em situações pontuais onde haviam tarifas superfaturadas”, considera ele ao ressaltar que a Agepar (Agência Reguladora do Paraná) apontou uma arrecadação indevida de R$ 10 bilhões pelas concessionárias que operaram no Anel de Integração.

A localização de algumas praças de pedágio também foi motivo de discussão com o ministro Renan Filho, informou Romanelli. Ele exemplificou a situação citando o caso de Mauá da Serra, que vai ter duas praças novas, na BR-376, próxima ao perímetro urbano, e na PR-445. “Quem sai do Noroeste em direção a Curitiba ou Porto de Paranaguá terá que pagar mais uma tarifa se comparado com a antiga concessão”, ressaltou.

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