Saúde, boa recuperação e gratidão pela nova chance de viver: é assim que Dilson Júnior da Costa, de 50 anos, conta como tem sido os seus dias após passar por um processo cirúrgico inovador para o tratamento de obstrução coronariana no Hospital Norte Paranaense (Honpar), em Arapongas.
Com abordagem revolucionária, a equipe de cirurgiões cardíacos do hospital concluiu com sucesso a primeira cirurgia de revascularização do miocárdio, utilizando técnicas minimamente invasivas, garantindo a rápida recuperação com menos impactos cirúrgicos. O procedimento inovador foi conduzido pelo Dr. Arnaldo Okino, renomado cirurgião e chefe da equipe médica.
"O novo processo pode diminuir o tempo de recuperação do paciente pela metade, deixando-o menos vulnerável e com mais segurança, já que a cirurgia não é tão invasiva quanto o processo tradicional", explica o profissional da saúde.
Morador de Cruzeiro do Sul, no Paraná, o paciente viajou mais de 100 quilômetros para fazer a cirurgia e conheceu o hospital em um momento difícil. No dia 10 de abril de 2023, o mecânico estava trabalhando no interior de São Paulo, quando teve um princípio de infarto e foi internado em uma UTI às pressas.
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Exames constataram que o problema era a obstrução coronariana e, a partir de então, Dilson começou a procurar alternativas para a cura. Em cerca de um mês, o mecânico foi encaminhado ao Honpar, onde teve todo o atendimento custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), incluindo o processo cirúrgico. Dilson passou pela cirurgia e ficou dois dias internado na instituição. Ele não poupa elogios ao Honpar: "É um hospital de respeito, eu indico para qualquer pessoa", diz o paciente.
A doença coronariana ocorre por diversos fatores, como predisposição genética, hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto, maus hábitos alimentares e falta de exercícios físicos. A cirurgia tradicional para o tratamento é feita através da esternotomia – uma incisão cirúrgica realizada no tórax do paciente, processo altamente invasivo e de recuperação mais longa.
No novo método, a equipe utiliza três pequenos orifícios para inserir os instrumentos necessários à dissecção da artéria mamária por vídeo, em uma incisão de apenas 4 centímetros, enquanto o coração continua a bater. A recuperação é mais fácil e a inovação oferece uma perspectiva promissora para o tratamento da obstrução coronariana. O cardiologista Arnaldo Okino explica que, em apenas três dias, o paciente pode receber alta hospitalar e, após um mês de recuperação, está pronto para retomar suas atividades profissionais.
Agora, com o aprimoramento de técnicas e inovação utilizados pelo Honpar, Dilson diz ter motivos de sobra para comemorar a vida com sua esposa, filhas, neta e genro.
O Honpar é referência em cirurgias vasculares, neurológicas, além de oncologia e nefrologia. Com mais de 90% de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde, e oferece soluções de alta qualidade à população do norte paranaense.
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