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Câmara terá de pagar salários retroativos a Pastor do Mercado; entenda

Cassado agora pelo TSE, vereador havia obtido na Justiça anulação de sessão de cassação anterior na Câmara no caso envolvendo agressões a 3 mulheres

Da Redação

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Pastor do Mercado anulou primeira cassação, mas teve novo revés agora no TSE
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Pastor do Mercado anulou primeira cassação, mas teve novo revés agora no TSE
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2023, 14:21:14 Editado em 17.05.2023, 14:28:58
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Cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira (16), em ação que anulou os votos do DEM (atual União Brasil) na eleição de 2020, o vereador de Arapongas, Paulo César de Araújo, conhecido como Pastor do Mercado, conseguiu na Justiça local a anulação do processo da primeira cassação que ele sofreu em 2022 por quebra de decorro parlamentar na Câmara no caso da acusação de agressões contra três mulheres.

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Esta decisão não tem relação com a cassação determinada pelo TSE, que gerou a perda de mandato dele e também do atual presidente da Câmara, Rubens Franzin Manoel, o Rubão, em processo de fraude de cota de gênero na última disputa eleitoral no município.

Conforme a sentença do Judiciário de Arapongas, Pastor do Mercado terá o direito a receber os valores dos subsídios retroativos ao período em que ficou fora do Legislativo no ano passado, de maio a setembro de 2022. Na decisão, o juiz Luiz Otávio Alves de Souza declarou a nulidade de todo processo que cassou o vereador.

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A sessão foi realizada em 3 de maio de 2022 e definiu, por 13 a votos a 1, a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar. O pedido de cassação ocorreu após o vereador permanecer preso entre 31 de janeiro a 2 de julho, acusado de agredir três mulheres em Arapongas. As vítimas foram uma idosa de 62 anos e mais duas mulheres. Ele nega as agressões.

Pastor do Mercado conseguiu recuperar o mandato no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e retornou ao cargo em 26 de setembro de 2022. A defesa apontou irregularidades no processo de cassação, que desrespeitaram a Lei Orgânica do município.

A defesa do vereador procurou, então, a Justiça local para anular todo processo realizado na Câmara a partir dos mesmos argumentos e obteve ganho de causa no final do mês passado. Na sentença, o juiz tornou sem efeitos todas as consequências decorrentes da votação no Legislativo, e também tornou definitiva a liminar obtida no TJ-PR, além de condenar a Câmara de Arapongas a realizar o pagamento dos subsídios eventualmente não pagos pelo período em que o requerido ficou afastado do cargo, com correção da inflação e juros.

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DECISÃO

Na terça-feira (16), no entanto, o vereador Pastor do Mercado acabou perdendo o mandato por conta de outra decisão judicial, agora do TSE. Por 7 votos a 0, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu pela cassação da chapa registrada pelo Democratas (DEM), atual União Brasil, nas eleições municipais de 2020 em Arapongas. A Corte acatou denúncia de fraude na cota eleitoral feminina na disputa municipal e determinou a anulação de todos os votos obtidos pelo partido.

Com a decisão, além do Pastor do Mercado, o vereador Rubão, presidente da Câmara, também foi cassado. Eles devem discutir nos próximos dias eventuais recursos para tentar continuar no cargo.

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