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Arapongas quer ampliar modelo cívico-militar na rede municipal

O objetivo do prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC) é chegar a quatro escolas cívico-militares até o final de 2024

Da Redação

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O prefeito afirma que os resultados são animadores
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O prefeito afirma que os resultados são animadores
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.04.2023, 13:00:00 Editado em 26.04.2023, 11:32:56
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Pioneiro na implantação de escolas cívico-militares na rede municipal de ensino, Arapongas está apostando nesse modelo e, por isso, quer ampliar o número de estabelecimentos atendidos. Atualmente, duas escolas já funcionam nesse formato no município e uma terceira deve receber o novo sistema a partir do início do próximo ano letivo, somando mais de 1,8 mil alunos de 1ª a 5ª séries do ensino fundamental atendidos. O objetivo do prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC) é chegar a quatro escolas cívico-militares até o final de 2024, quando termina o seu mandato na Prefeitura.

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A Escola Municipal Maria Hercília Horácio Stawinski, localizada na zona sul de Arapongas, foi a primeira da rede municipal de ensino da cidade a adotar a disciplina cívico-militar em agosto de 2021. A segunda foi a Escola Municipal Alzira Horvatich, no Conjunto Flamingos, no início de 2023. Para o próximo ano letivo, uma terceira escola deve receber o modelo ainda no primeiro semestre: a Escola Municipal Papa João Paulo II, no Conjunto Corina Pugliese. A quarta escola ainda está sendo escolhida e a intenção é que a implantação ocorra, se possível, ainda no segundo semestre de 2024.

As escolas que integram esse modelo passam a contar com a disciplina cívico-militar na grade curricular, que empresta da tradição militar conceitos de civismo, respeito e hierarquia. A disciplina é ministrada por policiais militares da reserva contratados pelo município. As questões pedagógicas continuam sob responsabilidade dos professores. Os alunos recebem uniformes inspirados na Polícia Militar (PM) e precisam seguir algumas regras de convivência e de disciplina.

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O prefeito Sérgio Onofre afirma que os resultados são animadores. “A disciplina dos alunos melhorou muito. Alguns hábitos e conceitos do passado que se perderam, como a educação no trato com as pessoas e até o ‘bênção, pai’, ‘bênção, mãe’, foram resgatados”, diz. Segundo ele, as notas também melhoraram e os pais trazem relatos de mudança no comportamento em casa. “Não é ditadura coisa nenhuma, como alguns falam. É respeito e educação das crianças, características que se perderam”, afirma o prefeito.

Os alunos fardados chamam atenção por onde passam em Arapongas. Por enquanto, apenas os alunos da Escola Maria Hercília receberam as roupas. Na Escola Alzira Horvatich, a licitação já foi realizada e os uniformes devem chegar até o final deste mês, segundo Onofre.

Secretária de Educação destaca resultados e repercussão

A secretária municipal de Educação de Arapongas, Cristiane Rossetti, explica que o processo de implantação do modelo cívico-militar na Escola Municipal Papa João Paulo II ainda precisa passar pelo crivo dos pais, que serão consultados e precisarão assinar um termo de adesão ao modelo. No entanto, o trâmite será realizado a tempo do início do ano letivo de 2024.

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Ela demonstra confiança na aprovação, diante dos resultados obtidos e da aprovação dos pais ao sistema. “Os resultados são fantásticos. Não apenas na disciplina dos alunos, mas também no rendimento escolar”, diz, observando que Arapongas vem recebendo comitivas de várias cidades do Paraná interessadas em conhecer de perto a experiência local.

Cristiane explica que policiais militares da reserva são responsáveis pela parte cívico-militar e atuam diretamente nos aspectos ligados à disciplina e civismo, sem influência nos assuntos pedagógicos, que ficam a cargo dos professores. “Esses policiais militares da reserva passaram por uma avaliação, que contou com uma entrevista, e também pela análise de suas trajetórias profissionais”, pontua.

Segundo a secretária, um diretor-geral é responsável por todas as escolas cívico-militares em Arapongas. Ele também é um policial militar da reserva e atua na supervisão dos outros ex-PMs. O modelo é diferente do implantado na rede estadual, no qual a gestão é feita pela Secretaria de Estado de Educação (Seed). Na cidade, são três estabelecimentos estaduais com o modelo: Franscisco Ferreira Bastos, Marquês de Caravelas e Walfredo Correa.

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Por, Fernando Klein


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