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Arapongas investe na instalação das ovitrampas para combate da dengue

De acordo com um relatório atualizado, nas últimas quatro semanas, 894 ovitrampas foram implantas em diversas regiões de Arapongas

Da Redação

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A ideia é de que novas ovitrampas sejam implantadas em outros bairros, criando um maior monitoramento em toda a cidade
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A ideia é de que novas ovitrampas sejam implantadas em outros bairros, criando um maior monitoramento em toda a cidade
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.11.2022, 20:30:00 Editado em 30.11.2022, 17:29:23
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Fortalecendo as ações de prevenção e combate, a Secretaria Municipal de Saúde de Arapongas, por meio do Controle de Endemias, tem investido na instalação das chamadas “ovitampas” - espécie de armadilha para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti.

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De acordo com um relatório atualizado, nas últimas quatro semanas, 894 ovitrampas foram implantas em diversas regiões de Arapongas; usando como critério de escolha os pontos com maior número de pessoas infectadas pela dengue. Entre os locais constam: Vila Araponguinha, Conjunto Flamingos, San Raphael (do 1 ao 5), Conjunto Águias; abrangendo também o Parque Industrial. Os serviços são em parceria com a Fiocruz. “ Essas armadilhas são utilizadas como instrumento para o monitoramento populacional do mosquito causador da dengue. Nossas equipes realizam o raio e bloqueio desses locais com maior propensão à desova das fêmeas. Após a instalação, nós fazemos a leitura e contagem das palhetas positivas para a eliminação, junto à Fiocruz, que tem sido grande parceira neste sentido. Esta metodologia tem sua eficiência comprovada e estamos avançando neste sentido”, disse o coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini.

A ideia é de que novas ovitrampas sejam implantadas em outros bairros, criando um maior monitoramento em toda a cidade. Pardini ainda salienta a importância da atuação dos agentes de combates às endemias e cooperação da população. “ O combate ao mosquito não se faz sozinho. Temos equipes de ACE’s por toda a cidade, fazendo todo o mapeamento, bloqueio e fiscalização. Ou seja, um trabalho em campo específico e importante. Contudo, é válido reforçar que a população deve estar atenta e colocando em prática ações de prevenção e combate”, salientou. Neste ano, trazendo como foco central serviços essenciais no combate à dengue, a Prefeitura de Arapongas realizou I Encontro Regional Antivetorial, que reuniu representantes da Fiocruz, agentes de combate às endemias (ACE’S) de Arapongas e também de municípios vizinhos que integram a 15ª e 16ª Regional de Saúde, agentes comunitários de Saúde (ACS’s) e demais profissionais da área.

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DADOS EM ARAPONGAS

Segundo o boletim epidemiológico desta quarta-feira, 30, Arapongas registra 512 notificações; 10 casos confirmados de dengue; 497 casos negativos, cinco em investigação e nenhum óbito.

NO PARANÁ

De acordo com o boletim epidemiológico nº 16, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registra 137 novos casos de dengue, com 1.675 confirmações, 22.133 notificações e três mortes pela doença. Os dados são referentes ao período sazonal da dengue, iniciado em 31 de julho de 2022.

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e dois casos de febre chikungunya foram confirmados, ambos importados.

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VOCÊ SABIA?

As ovitrampas simulam o ambiente ideal para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.Dessa forma, os agentes de endemias conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate ao mosquito, sem que o inseto se desenvolva.

O equipamento fica no local por um período de sete dias, e enviado ao laboratório de Entomologia para contagem dos ovos. A cada semana a palheta de madeira é substituída. Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a Prefeitura saberá se há fêmeas com foco no raio de nove quarteirões da armadilha, gerando gráficos e mapas para aplicação das medidas de controle.

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