Mais dois óbitos por dengue foram registrados em Arapongas nesta terça-feira (2), no último informe técnico do ano epidemiológico 2021-2022, iniciado em 1º de agosto de 2021 e encerrado em 31 de julho de 2022, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR). Arapongas soma agora no período cinco mortes provocadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A região fechou o ano epidemiológico com aumento de 916,5% nos casos e de 400% nos óbitos por dengue.
As duas últimas mortes registradas em Arapongas são de uma mulher de 82 anos e de um homem de 79. O Paraná confirmou mais dez mortes por causa da doença em outras sete cidades do Estado: Foz do Iguaçu, Jataizinho, Cascavel (três óbitos), Maringá (dois óbitos), Tamarana, Marechal Cândido Rondon e Palotina.
Com os números divulgados nesta terça-feira (2), a 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana, fecha o ano epidemiológico com 4.737 casos e cinco óbitos (todos em Arapongas). O número é bem superior ao registrado no período epidemiológico anterior (2020-2021), quando a região fechou com 466 casos e um óbito (em Apucarana).
A 16ª RS encerrou este ano epidemiológico com nove municípios em situação de epidemia, quando o índice é superior a 300 casos para cada 100 mil habitantes: Arapongas (3.003 casos); Borrazópolis (46 casos); Bom Sucesso (95 casos); Faxinal (137 casos); Grandes Rios (59 casos), Jandaia do Sul (240 casos), Marumbi (698 casos), Sabáudia (80 casos) e Rio Bom (11 casos). No período anterior, apenas duas cidades registraram epidemia: Kaloré e São Pedro do Ivaí.
Também registraram casos da doença na região neste ano epidemiológico Apucarana (248), Califórnia (13), Cambira (28), Kaloré (10), Marilândia do Sul (34), Mauá da Serra (6), Novo Itacolomi (5) e São Pedro do Ivaí (23)
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