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Alunos de enfermagem e farmácia participam de mobilização para vacinação de idosos, em Arapongas

Alunos de farmácia e enfermagem da unidade da Unopar, em Arapongas, que estão no último ano da graduação foram convidados pela Secretaria Municipal de Saúde do município a participar de uma mobilização para vacinar os idosos da cidade. “Essas ações inclus

Da Redação

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Alunos de enfermagem e farmácia participam de mobilização para vacinação de idosos, em Arapongas
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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.03.2020, 17:21:00 Editado em 30.03.2020, 17:27:56
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Alunos de farmácia e enfermagem da unidade da Unopar, em Arapongas, que estão no último ano da graduação foram convidados pela Secretaria Municipal de Saúde do município a participar de uma mobilização para vacinar os idosos da cidade. 

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“Essas ações inclusive englobam um pedido do Ministério da Saúde, dizendo que os acadêmicos que se manifestassem voluntariamente contariam como estágio curricular”, explica o coordenador de enfermagem da Unopar Arapongas, Maicon Depieri. 

Segundo Depieri, mais de 20 alunos estão envolvidos na ação, que segue em ritmo intenso sem prazo para finalizar. “Eles estão indo de casa em casa iniciando com os idosos acima de 80 anos, para evitar aglomerações. É isso que a comunidade acadêmica precisa promover. Estamos fazendo a diferença na vacina contra influenza em nossa cidade e ainda orientado a população em relação a covid-19. A informação precisa chegar em todos os lugares”, complementa ele.

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Vacinação nacional contra gripe se torna peça estratégica para ações contra coronavírus
Especialista da Unopar Arapongas explica que população precisa superar mitos em cima do tema em momento crítico de combate ao COVID-19
Não dá para fechar os olhos: o Brasil caminha para semanas duras de combate ao novo coronavírus (COVID-19), de acordo com o Ministério da Saúde. E além da capacidade de disseminação altíssima do vírus – que já atinge todos os estados brasileiros - ele se mostra extremamente traiçoeiro por ter sintomas tão similares a gripes e resfriados. Com o País caminhando para temperaturas mais amenas nestes meses de outono e, posteriormente, inverno, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe ganhou ainda mais importância para a saúde pública. A estratégia é simples: é preciso diferenciar o que é COVID-19 e o que é influenza.
As ações começaram esta semana, por todo o País, com idosos e trabalhadores da saúde. A próxima etapa da campanha inicia 16 de abril, com o intuito de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança. A fase final começa no dia 9 de maio e dará prioridade a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. Vale dizer: em São Paulo – estado com mais mortes pelo coronavírus até aqui - a vacinação contra gripe para as forças policiais, Polícia Militar, Polícia Civil, corpo de bombeiros, sistema prisional, polícia científica foi antecipada para o dia 30 de março.
Ao todo, a expectativa é vacinar 67,6 milhões de pessoas em todo o país, atingindo 90% de cada um dos grupos até o dia 23 de maio.  O investimento do governo federal é de R$ 1 bilhão na aquisição de 75 milhões de doses da vacina.

População e os mitos da vacinação
Apesar da campanha massiva ao longo dos últimos anos, o coordenador do curso de enfermagem da Unopar Arapongas, Maicon Depieri, relata que muitos brasileiros ainda se mostram receosos em tomar a vacina da gripe. O movimento antivacina, aliás, gerou um impacto global no ano passado – inclusive nos Estados Unidos – e ainda reflete culturalmente em algumas regiões. No Brasil, muitos idosos, por exemplo, acreditam que a vacina leva a doença para dentro do corpo. “Muitos dizem que tomaram a vacina e acabaram tendo um resfriado ou desconforto. A explicação é que o organismo entra em contato com o vírus atenuado e até gerar uma resposta imunológica, o organismo “briga” com o vírus até perceber que se trata de um aliado”, explica.

Velocidade é segredo da eficiência
Com os casos de coronavírus dobrando a cada pouco mais de 48 horas no Brasil, a vacinação contra a gripe precisa ser eficiente e assim o sistema de saúde público e privado poderão distinguir os casos de covid-19 e influenza de forma otimizada durante o mês de abril. “É preciso entender que quem toma a vacina agora demorará entre 10 a 15 dias para que o corpo crie memória imunológica contra os ataques da influenza. Se lá em meados de abril esse paciente tiver uma suspeita de covid-19, ficará mais fácil diagnosticá-la, já que a influenza poderá ser descartada”. 


Vacinação e novos hábitos

O coronavírus fez com que muitas famílias começassem a transformar hábitos importantes dentro de casa. Mas o fato é que junto com a vacinação da gripe, não é possível baixar essa guarda. A vacina contra a gripe, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). Ainda não há vacina contra a Covid-19.

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