Depois de duas tentativas frustradas, a Câmara dos Vereadores de Arapongas colocou em votação do plenário, na manhã de ontem, em sessão extraordinária, a abertura de comissão processante contra os vereadores Osvaldo Alves dos Santos (PSC), o Osvaldinho, atual presidente do Legislativo, Antônio Carlos Chavioli (PHS), o Toninho da Saúde, e Rubens Franzin Manoel (PP), o Rubão. Com cinco vereadores suplentes, a proposta foi vetada.
Outras duas sessões extraordinárias, uma no último dia seis e outra no dia 13, tentaram colocar a proposta em votação, sem sucesso. Desta vez, no entanto, a votação ocorreu.
A denúncia foi apresentada pela cidadã Katherein Kawane Firmiano da Silva, sob o argumento de que eles teriam obtido vantagem indevida num contrato firmado pela Câmara no mandato passado com uma empresa de prestação de serviços na área de tecnologia.
O vereador Miguel Messias (PSL) voltou a assumir a presidência ad hoc da sessão, em substituição ao presidente Osvaldinho. Ele convocou os suplentes dos vereadores denunciados, além dos suplentes de Angélica Enfermeira (PSC) e Adauto Fornazieri (PSC), sob o argumento de que esses dois vereadores não poderiam votar por serem partes interessadas na denúncia. Angélica porque foi quem teria feito a denúncia publicamente na sessão de 30 de janeiro e Adauto por ter sido citado na denúncia como testemunha dos fatos na época.
Os suplentes convocados foram Antônio Aparecido Ribeiro dos Santos (PP), Edivaldo Zaramella (PSC), Marcelo Fogaça (PHS), Osael Luiz da Rosa (PSC) e Paulo Roberto Boro (PSC). Apesar de algumas interpelações da bancada de oposição, a votação foi realizada e a proposta foi rejeitada, com oito votos contrários e sete favoráveis.
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