A 1ª Vara Criminal de Arapongas determinou que Rodrigo Batistoni, de 19 anos, vá a júri popular pelos crimes de homicídio, fraude processual e omissão de socorro por ter atropelado e matado Vanessa do Prado, de 33 anos.
A decisão, desta segunda-feira (22), também determinou que o réu aguarde pelo júri em liberdade, usando uma tornozeleira eletrônica.
Rodrigo Batistoni colocou a tornozeleira e deixou a cadeia pública de Arapongas no final da tarde de ontem (22).
A juíza Raphaella Benetti da Cunha Rios aceitou a denuncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, por estar dirigindo em alta velocidade, na contramão e após o consumo de álcool.
Ele também vai a júri pelos crimes de omissão de socorro, por ter fugido do local, e fraude processual, por ter consertado o carro que ficou danificado com o atropelamento.
A data do julgamento ainda não foi marcada. A juíza afirmou que, por mais que o réu tenha sido pronunciado por fraude processual, ele deve aguardar pelo júri em liberdade por não oferecer mais riscos à investigação.
Relembre o caso
Na madrugada de 3 de março, segundo a Polícia Civil, Batistoni atropelou Vanessa, o namorado dela e um amigo. Os três pedestres voltavam de um evento em uma igreja católica.
O amigo e o namorado de Vanessa não sofreram ferimentos. A pedestre foi internada e morreu no hospital.
A guarda dos três filhos de Vanessa, dois meninos de 7 e 12 anos, e uma adolescente de 16 anos, ficou com os pais dela.
Rodrigo Batistoni estava preso desde o dia 8 de março,cinco dias após o atropelamento.
Com informações, G1
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