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Indústria moveleira reage e volta crescer em Arapongas

Após queda registrada em 2016, a indústria de transformação retomou o ritmo e deve encerrar 2017 com avanço na produção acima de 5% no Paraná. O estado registrou a maior taxa de crescimento da produção industrial no país neste ano. O setor moveleiro é um

Da Redação

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Após três anos, indústria do Paraná volta a crescer - Foto: Reprodução
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Após três anos, indústria do Paraná volta a crescer - Foto: Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.12.2017, 11:45:00 Editado em 19.12.2017, 13:18:01
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Após queda registrada em 2016, a indústria de transformação retomou o ritmo e deve encerrar 2017 com avanço na produção acima de 5% no Paraná. O estado registrou a maior taxa de crescimento da produção industrial no país neste ano. O setor moveleiro é um dos principais responsáveis por esta retomada. As indústrias de móveis, cujo maior polo estadual fica em Arapongas, tiveram um volume de produção 19,6% maior em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

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Os dados são do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), Irineu Munhoz, a recuperação do setor tem sido visível.“Mesmo que devagar, este último trimestre foi bastante positivo. O setor melhorou, as vendas reagiram e a economia voltou a andar. É uma recuperação ainda lenta, mas que já mostra alguns resultados positivos. Um dos reflexos imediatos é o retorno das contratações por parte de algumas empresas”, destaca.

Segundo ele, a retomada se deve a um conjunto de fatores, que têm como base todo o setor econômico do país. “A economia voltou a entrar nos trilhos. Nos últimos dois anos, muita gente deixou de adquirir móveis, gerando uma demanda reprimida que agora começa a se soltar. Contribui a isso um reforço do varejo para o final de ano e também as próprias contratações citadas anteriormente, que fazem com que a massa de consumidores cresça. É como um ciclo virtuoso”, diz Munhoz.

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Para o próximo ano, a expectativa é boa. “Acreditamos que, depois de alguns anos de queda, 2018 será o ano da retomada. É claro que a economia precisa continuar o seu crescimento. É um ano de eleições, o que pode influenciar nesse cenário. Esperamos que essa influência aconteça de forma positiva”, afirma o presidente do Sima.

4ª posição
O crescimento de quase 20% em outubro colocou o setor de fabricação de móveis na quarta posição na categoria de indústria de transformação no mês, perdendo apenas para fabricação de veículos (30,7%), fabricação de produtos minerais não-metálicos (22,7%) e fabricação de máquinas e equipamentos (21%). 

No entanto, no acumulado do ano, o crescimento é tímido: 2%. O mesmo acontece no acumulado dos últimos 12 meses, que fechou com alta de 0,6%.De janeiro a outubro, o crescimento do setor de indústria da transformação foi de 5% no Paraná. O estado ficou à frente de Mato Grosso (4,6%), Amazonas (4,4%) e Santa Catarina (4,1%). Em 2016, com a crise econômica, o setor havia registrado uma queda de 4,3%.

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O desempenho no acumulado do ano também é bem superior ao do Brasil, de 1,4% no período. Especificamente em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria do Paraná cresceu 4,2%.

Setor de máquinas alavanca crescimento no ano
Nos últimos dez meses, o desempenho da indústria paranaense da transformação (que não inclui a atividade extrativa) foi puxado pelos setores de máquinas e equipamentos e automotivo, com crescimento de 48,2% e 18%, respectivamente. 

“O setor de máquinas e equipamentos, especialmente na produção tratores e colheitadeiras, foi beneficiado pelo crescimento do agronegócio, com a boa safra agrícola”, afirma Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes.Com relação aos automóveis, o crescimento é atribuído à retomada do mercado interno, aumento das exportações e o lançamento de novos produtos. 

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“O polo automotivo do Paraná é considerado o segundo maior em valor adicionado, reconhecido pela modernidade das plantas industriais, o que vem atraindo investimentos na produção de novos modelos”, diz.

O setor de minerais não metálicos, que abrange a área de cimento e calcário, recebeu investimentos de várias fábricas nos últimos anos no Estado e registrou o terceiro maior crescimento, de 9%, no acumulado do ano. 

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