O Pronto Atendimento Infantil (PAI), de Arapongas, que irá prestar atendimento especializado às crianças em situação de urgência e emergência, será inaugurado no final de janeiro de 2018. A parte estrutural do projeto foi concluída no final do mês passado. Para iniciar o atendimento, o espaço ainda precisa ser mobiliado, o que deverá ser feito nas próximas semanas. “A licitação para compra de equipamentos e móveis para a unidade já está em andamento”, sublinha o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre da Silva (PSC). O valor é de R$ 280 mil para esta fase.
As obras do Pronto Atendimento Infantil foram suspensas em 2016, com menos de 30% do projeto executado. Em março deste ano, uma nova empresa foi contratada para terminar o projeto. O prédio, de 321m² de área construída, tem um investimento total de cerca de R$ 500 mil e está localizado ao lado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Na avaliação do prefeito, com o início do atendimento do PAI, será inaugurada uma nova fase no sistema de saúde local. “Atualmente, as gestantes são atendidas com profissionais especializados no Cisam (Centro Integrado de Saúde da Mulher) e, com o PAI, as crianças também vão receber esse cuidado, dando continuidade a esse trabalho especializado”, diz.
O espaço, além de dois consultórios infantis, conta com consultório odontológico, recepção com sala de amamentação e brinquedoteca, três sanitários públicos, sendo um deles adaptado para portadores de necessidades especiais e sala de triagem.
Além da inauguração do PAI, Onofre comenta que também estão previstas para o início de 2018 a entrega de dois centros municipal de educação infantil, sendo um no San Rafael e outro no Bandeirantes. “Também devemos entregar o novo ‘24 horas’, ampliando o nosso atendimento à população”, assinala.
Para conseguir manter as instituições em atividade, o prefeito observa que está sendo feito um levantamento do custo mensal. Sobre a situação do PAI, que é uma obra esperada desde 2015 pela população, Onofre adianta que o atendimento será terceirizado.
“Para conseguirmos atendermos o índice da folha de pagamento, vamos precisar terceirizar o serviço, porque não podemos contratar mais funcionários”, diz.
Entretanto, ele avalia que o atendimento será padronizado e fiscalizado pela administração municipal. “Essa não é uma decisão isolada. Os municípios, diante do orçamento e das normas que precisam ser respeitadas ao que tange a contratação, por exemplo, vão precisar investir mais na terceirização”, acredita.
Onofre calcula que, somente nos centros de educação infantil, deverão ser contratados cerca de 80 funcionários, além dos profissionais de saúde para atuar no PAI e no novo 24 horas.
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