A Câmara de Arapongas, no norte do Paraná, decidiu abrir uma comissão processante contra o vereador Valdeir José Pereira (PHS), conhecido como "Maringá", apontado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) como autor de irregularidades em 2015 e 2016, período em que foi presidente da Câmara do município.
A decisão foi tomada na noite de segunda-feira (29), após uma notificação do MP-PR, que pediu ao Legislativo a abertura de um processo de cassação do mandato do vereador.
Pereira foi preso temporariamente em 9 de maio, durante uma operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e deixou a cadeia quatro dias depois, no dia 13 de maio.
A comissão processante é formada por três vereadores, que foram escolhidos em sorteio na noite de segunda. Aroldo Pagan (PHS) foi designado para a presidência da comissão.
A denúncia do MP
Conforme o MP-PR, o vereador manteve um contrato superfaturado para a digitalização do acervo físico da Câmara, e recebeu pagamentos mensais de R$ 22 mil em propina, nos últimos dois anos.
A denúncia entregue à Justiça apura os crimes de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. As penas para esses podem passar dos trinta anos de prisão.
Comissão processante
A comissão processante aberta pela Câmara de Arapongas vai investigar se o vereador feriu o decoro parlamentar, o que pode resultar na cassação do seu mandato.
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