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Setor moveleiro antecipa reajuste salarial de 5,5% 

Mais de 12 mil trabalhadores nas indústrias moveleiras de Arapongas terão um adiantamento no reajuste salarial a partir deste mês. Os sindicatos dos trabalhadores e dos empresários chegaram a um acordo para adicionar 5,5% ao salário dos funcionários. Es

Da Redação

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Setor moveleiro antecipa reajuste salarial de 5,5% 
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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.05.2015, 09:21:00 Editado em 27.04.2020, 19:59:37
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Mais de 12 mil trabalhadores nas indústrias moveleiras de Arapongas terão um adiantamento no reajuste salarial a partir deste mês. Os sindicatos dos trabalhadores e dos empresários chegaram a um acordo para adicionar 5,5% ao salário dos funcionários. Este não é o índice definitivo e a negociação continua entre os representantes das duas classes. A expectativa, não só no setor moveleiro, mas em todos os sindicatos, é de negociações difíceis neste ano, por conta da crise na economia.




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De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), Nelson Poliseli, este reajuste já aprovado deve subir ao final da negociação. “Estamos ainda discutindo o valor final. Estes 5,5% são um adiantamento. Quando fecharmos o índice final, que com certeza será maior que isso, a diferença será acrescentada a este valor”, afirma. O índice é valido para toda base territorial do sindicato, que tem 241 municípios e 20 mil funcionários.

O Sima irá se reunir nos próximos dias com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que auxilia nas discussões. Após isso, uma nova reunião com o sindicato dos trabalhadores será marcada. As expectativas não são boas, de acordo com Poliseli. “Esta será uma negociação difícil por conta do momento delicado da indústria. Acredito que o resultado não deverá ser o ideal nem para os empresários, nem para os trabalhadores. O momento faz com que esta seja uma das negociações mais complicadas dos últimos anos”, destaca, sem querer antecipar se será possível ou não um reajuste acima da inflação, que ficou em 8,34% no período.

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Carlos Roberto da Cunha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e Mobiliário de Arapongas (Sticma), reconhece a dificuldade. “Nosso pedido neste ano, que é de 12%, tem sido um pouco mais baixo do que em outros anos. Esses 5,5% são um avanço no debate da classe, mas ainda precisamos discutir mais para chegar a um acordo definitivo. O reajuste da inflação é o mínimo que podemos aceitar”, ressalta.

SINDICATOS

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Outros setores produtivos também preveem tempos difíceis nas discussões da data-base. O presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Jayme Leonel, afirma que é difícil pensar em um reajuste da categoria, que acontece em setembro, acima da inflação do período. “Pedimos a compreensão da classe trabalhadora para a situação em que a economia se encontra. Estamos em uma situação de queda dos setores industriais, além de aumento nos impostos e corte de investimentos do governo”, afirma.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região, Antônio Pereira da Silva, também acredita em uma negociação complicada neste ano. “Realmente, a situação econômica está difícil. No entanto, as instituições bancárias tiveram lucros históricos mesmo assim. Por isso, iremos brigar por reajuste acima da inflação e ganho real. Não há justificativa para os bancos usarem o argumento de que a economia vai mal, apresentando lucratividade acima do razoável”, ressalta.

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