O chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana, Vladimir Barbosa da Silva, confirmou o retorno presencial dos alunos nos colégios estaduais nesta segunda-feira (13). Após quase dois anos fora das salas, por causa da pandemia da Covid-19, muitos jovens tentam voltar à rotina.
Conforme Vladimir, as aulas presenciais voltaram nos 16 municípios que integram o NRE, e todos os colégios seguem as regras de biossegurança. "Estamos seguindo todas as regras da nova resolução da Secretaria de Estado da Saúde, com espaço de um metro entre as carteiras dos estudantes, aferição da temperatura, equipe de higienização, uso de máscara, equipe para manter o distanciamento", destaca.
O chefe do NRE ressalta a importância do aluno e professor em sala de aula e disse que o retorno presencial foi marcado pela procura de estudantes. "Tivemos um aumento de alunos em sala de aula, esse retorno presencial foi muito bom. É muito importante o professor dentro da sala de aula, é outro aprendizado, um ano e seis meses aproximadamente fora da sala, somente pelo virtual, voltar agora é muito importante", disse Vladimir.
São aproximadamente 28 mil alunos matriculados em colégios de Apucarana e região. O número de jovens que estão sem estudar preocupa, em torno de nove mil. "31,2% de alunos não estão participando de nada, são nove mil alunos que deixaram de estudar e agora com esse retorno presencial podem voltar a rotina", avalia
Ainda de acordo com Vladimir, o retorno presencial não é obrigatório. "Os pais devem procurar a diretoria, o diretor da escola que o filho estuda e justificar, informar o motivo do filho não retornar para a sala de aula, se tem alguma comorbidade, enfim, procurar o diretor e explicar, ver o que pode ser feito. Sei que o retorno preocupa muitos pais, porém, estamos seguindo todos os protocolos, a segurança dos alunos é fundamental", explica.
A grande maioria dos professores já estão imunizados, segundo o chefe do núcleo. "São em torno de 1.800 professores e 870 funcionários, 80% dessas pessoas já tomaram a primeira e segunda dose da vacina contra Covid-19", finaliza.
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