Os vencedores do prêmio Café Qualidade Paraná deste ano serão anunciados nesta quinta-feira (24) em Apucarana, no Vale do Ivaí, em solenidade no Cine Teatro Fênix, com início às 09h. A atividade integra uma série de eventos relacionados à cafeicultura promovidos durante o mês de novembro por iniciativa da Prefeitura do município.
Depois de superar cerca de 100 produtores que iniciaram as seletivas nas diversas regiões produtoras do Estado, 30 lotes chegaram à disputa final. Esta é a 20ª edição do concurso, criado para valorizar o café especial produzido no Estado. “O objetivo é valorizar e promover o café especial produzido no Paraná”, disse Paulo Sérgio Franzini, secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, entidade que promove a disputa.
Após avaliação da conformidade dos lotes com os critérios do regulamento e superada a etapa de avaliação física com base na Classificação Oficial Brasileira (COB), uma equipe de provadores experientes avaliou as características de bebida dos lotes que seguiram na disputa.
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O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, ressaltou a importância do evento para o Estado. “Um concurso de alta credibilidade que valoriza e fortalece a cafeicultura paranaense, identificando e premiando os melhores cafés. Sou grande defensor e incentivador da cafeicultura, uma cultura extremamente importante na nossa história econômica e cultural e que, não por acaso, está eternizada no brasão da bandeira de Apucarana através da ilustração de dois ramos da planta”, frisa o prefeito.
De acordo com ele, é um orgulho para o município sediar a premiação estadual. “Apucarana tem tradição dentro deste concurso. Na última edição, inclusive, a qualidade da cafeicultura apucaranense esteve muito bem representada através da produtora Solange Aparecida Araújo, do Distrito de Pirapó, que obteve o primeiro lugar na categoria Café Natural e, nesta edição, é finalista novamente”, comenta Junior da Femac.
REGULAMENTO
Os participantes concorrem nas categorias café natural e cereja descascado. Os produtores podem concorrer simultaneamente em até duas delas.
Nos cafés de processamento natural, ou via seca, os grãos seguem inteiros para a secagem, enquanto têm a polpa retirada no método cereja descascado, também chamada de via úmida. Até há pouco tempo, grãos fermentados eram considerados defeituosos, dado o péssimo aspecto visual que tinham e ao gosto de vinagre ou de remédio impregnado à bebida. Descobriu-se, no entanto, que, bem conduzida e controlada, a fermentação pode aperfeiçoar e até acrescentar atributos ao café.
É uma prática que vem crescendo, impulsionada principalmente por produtores e consumidores jovens interessados em obter novas experiências relacionadas a aromas, sabores e nuanças da bebida, e esse tipo de processamento dos grãos foi acrescentado ao concurso Café Qualidade Paraná.
Os lotes inscritos passam por duas avaliações – a primeira é física, com base na Classificação Oficial Brasileira (COB), detecta a quantidade de grãos defeituosos nos lotes. Na segunda avaliação – prova de xícara de acordo com a metodologia da Specialty Coffee Association (SCA) – são analisados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.
Em cada categoria, os finalistas classificados até o terceiro lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da B3 no dia 23 de novembro, véspera da premiação, acrescido de um ágio mínimo de 50%.
REALIZAÇÃO
O certame é uma promoção da Câmara Setorial do Café, juntamente com o IDR-Paraná, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento e a Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina.
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O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Bratac, Ceasa-PR, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), Crea-PR, Federação de Agricultura do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Prefeitura de Apucarana, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e Sistema Ocepar. Tem ainda o apoio da Sociedade Rural do Paraná (SRP).
COMPETIDORES
Competem na categoria natural os cafeicultores Celina Campana de Oliveira (Jesuítas); Diva Aparecida Mioto de Souza (Arapongas); Edson Messias de Carvalho (Joaquim Távora); Eloir Inocência Nogueira de Souza (Tomazina); Fátima Alves de Azevedo Canuto (Centenário do Sul); Fernando Lopes (Mandaguari); Jarbas Cazaroto (Joaquim Távora); José Sendeski Neto (Iguaraçu); Loete do Carmo da Cruz (Joaquim Távora); Marcia Cristina da Silva Costa (Tomazina); Maristela Fátima Silva Souza (Tomazina); Natan Miguel da Cruz Carvalho (Siqueira Campos); Paulo Sergio Lopes (Mandaguari); Sidilei Soares de Melo (São Jerônimo da Serra); Silvana Santos Marcomini Fávaro (Ivaiporã); Sirlei de Fátima da Cruz Carvalho (Joaquim Távora); Sirlene Soares dos Santos Souza (Pinhalão); Solange Aparecida de Araújo (Apucarana); Sonia Regina R. Almeida (Tomazina); Valdeci Navarro (Jandaia do Sul); e Valdeir Luiz de Souza (Tomazina).
Na categoria cereja descascado concorrem Claudeir Marcos de Souza (Tomazina); Edson Messias de Carvalho (Joaquim Távora); Eloir Inocencia Nogueira de Souza (Tomazina); Gabriel Augusto Soares (São Jerônimo da Serra); João Batista da Silva (Pinhalão); Jonas Aparecido Silva (Pinhalão); Juarez Colatino de Barros (São Jerônimo da Serra); Maristela Fátima Silva Souza (Tomazina) e Valdeir Luiz de Souza (Tomazina).
Fonte: Agência Estadual e Prefeitura de Apucarana.
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