O consumidor que não pesquisa preços pode pagar, em média, 36% mais caro pelas compras do supermercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Procon de Apucarana e Unespar, que faz acompanhamento mensal de preços de 56 itens – entre alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal – em seis supermercados da cidade.
Na pesquisa, realizada na última segunda-feira (8), a compra dos itens nos valores mínimos sairia a R$ 499,85. Os mesmos produtos adquiridos aos preços máximos praticados elevam a compra a R$ 679,78, uma diferença de R$ 179,73. (Confira a pesquisa no anexo abaixo)
Em alguns produtos, a diferença de preços passa de 100%. Na área de higiene, a maior diferença encontrada foi no desinfetante, comercializado entre R4 2,69 e R$6,59, ou seja, diferença de 145. Itens como sabão em pó, com diferença de preços de 144,2% e limpador multiuso (99,7%) também se destacam.
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Na área de alimentação, a farinha de milho registra a maior variação percentual: 137,8%, com preços que variam entre R$ 3,99 e R$ 9,49.
Segundo o coordenador da pesquisa, integrante do Projeto de Extensão Pesquisa de Preços da Cesta Básica, professor Acir Bacon, o estudo feito pelos pesquisadores voluntários do curso de Administração de Empresas, também acompanha a evolução de preços dos produtos, que apontam uma estabilidade entre março e abril. No comparativo do valor médio atual, R$ 594,38, com o anterior – R$ 597,46 – vê-se uma diferença de de R$ 3,08. “Isto mostra uma queda de aproximadamente 0,05% em termos de preços médios”, frisa o professor.
Já o coordenador do Procon Apucarana, advogado José Carlos Balan, entende que a pesquisa mostra a importância do consumidor avaliar antes de realizar as suas compras, visto serem expressivas as variações de preços de um mesmo produto. “Há, como demonstrado, uma estabilidade de preços entre as pesquisas realizadas, mesmo com a pequena variação. Portanto, pesquisar é preciso”, salienta o coordenador do Procon Apucarana. Veja a pesquisa no anexo abaixo.
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