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Um golpe é registrado a cada três horas nos municípios da região

Dados apontam aumento de 15,7% nos crimes de estelionato na 18ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), de Apucarana; saiba quais os mais comuns

Da Redação

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Golpe do falso perfil é o mais comum na região
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Golpe do falso perfil é o mais comum na região
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.07.2023, 15:11:44 Editado em 18.07.2023, 15:14:07
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A cada três horas, um caso de golpe é registrado no Vale do Ivaí. Os dados são da Secretaria de Segurança Púbica do Paraná (Sesp-PR) e englobam os 26 municípios da região pertencentes à 18ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP). Foram 1.145 crimes de estelionato registrados de janeiro a maio deste ano, o que corresponde a pouco mais de sete ocorrências por dia.

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O número de golpes aumentou em 15,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a 18ª AISP somou 989 casos de janeiro a maio. Em 2022, foram 6,5 crimes do tipo por dia, em média. Apucarana é a cidade com mais ocorrências. Foram 577 de janeiro a maio deste ano contra 407 no mesmo período do ano passado, um aumento de 41%.

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Um dos golpes mais recorrentes na região é o do falso perfil pelo WhatsApp. O modo de atuação dos criminosos é o mesmo. Eles se apresentam como familiares, preferencialmente filhos, para pedir dinheiro. Na maioria das vezes, os estelionatários conseguem as fotos dos familiares e argumentam que precisaram trocar de número. Na troca de mensagens, eles pedem um transferência para pagar um suposto boleto.

Outro golpe comum na região é do OLX ou do falso intermediário. Os fraudadores se utilizam de anúncios de terceiros para negociar veículos usados ou seminovos. O objetivo é clonar anúncios reais e receber o pagamento do comprador interessado pelo veículo.

O delegado André Garcia, da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP), afirma que os estelionatários usam “laranjas” para aplicar os golpes. “Por isso, a investigação fica muito difícil. O chip do celular e as contas para onde são feitas as transferências estão em nomes de terceiros, geralmente, de muito longe. É comum na região de Apucarana que estelionatários utilizem contas bancárias de pessoas do Pará e do Piauí, o que dificulta a investigação”, assinala.

O delegado afirma que as pessoas precisam “sempre duvidar”. “Não é porque veio uma mensagem no WhatsApp com uma foto de um parente seu que você vai acreditar na pessoa. Hoje, existe um recurso muito simples, que é a chamada de vídeo. Se você recebe uma mensagem de um suposto parente dizendo que mudou de número, peça uma chamada de vídeo. Você vai ver que a pessoa vai recusar. Ou volte a falar com aquele contato antigo que você tinha do filho ou do parente”, orienta.

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