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"Tudo indica que ele morreu de graça", diz delegado sobre homicídio

Entregador de aplicativo foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira em Apucarana; caso é investigado pela Polícia Civil

Da Redação

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Polícia Civil investiga homicídio
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Polícia Civil investiga homicídio
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.11.2024, 18:44:18 Editado em 18.11.2024, 19:11:49
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A Polícia Civil investiga o homicídio que aconteceu durante a madrugada desta segunda-feira (18) na Rua Periquito, no bairro Recanto das Araras, em Apucarana (PR). Um entregador de aplicativo - identificado como Rafael Machado Bressan, de 41 anos - foi morto a tiros e uma mulher foi baleada por um homem, que foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM). Segundo o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, a vítima teria sido morta "de graça".

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-LEIA MAIS: Entregador de aplicativo morto em Apucarana é identificado

As investigações apontam que o motoboy foi comprar drogas no local do crime, que é uma biqueira (ponto de venda de entorpecentes). O atirador, que mora em Assaí (SP) e foi a Apucarana para visitar a namorada, estava no endereço usando cocaína e maconha com o traficante quando chegou o Rafael e aconteceram os disparos.

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"De acordo com o traficante, ele [a vítima fatal] teria ido ao local para comprar a droga crack, ocasião em que o traficante falou 'A gente não vende crack aqui, sai fora, sai fora'. Só que o indivíduo que estava lá consumindo droga junto com o traficante se assustou. Segundo ele, ele teria tomado um susto. Achou que o rapaz poderia estar indo para cima deles com a intenção de matá-los. Sacou a arma de fogo e efetuou diversos disparos na direção da vítima", explicou o delegado.

Rafael teria tentado fugir de moto, mas continuou sendo alvejado. Por isso, alguns cartuchos foram localizados dentro da residência, e outros pela calçada em frente ao imóvel. A polícia aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que informou que o motoboy foi alvejado por quatro disparos, que atingiram as costas, e um outro que pegou no ombro.

Conforme o delegado, após o assassinato, o atirador entrou no endereço e também atirou contra a mãe do traficante. "Ele começou a atirar nas paredes, pela janela, quando a mãe do traficante acordou. Ela abriu a porta da casa, o indivíduo estava em cima da cama de um dos quartos e efetuou disparos contra ela. Então ela foi alvejada por dois tiros, um em cada perna. Um pegou de raspão e outro transfixou uma das pernas", relatou Rodrigues.

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Ao ser alvejada, mulher conseguiu sair do local com ajuda do filho. O atirador contou na oitiva à polícia que foi contido e agredido por populares - vizinhos da mulher e traficante. Ele foi detido em flagrante e pode responder por homicídio e tentativa de homicídio.

"Tudo indica que ele [Rafael] morreu de graça, ele não era alvo e não tem nenhuma relação com a 'Guerra do Tráfico'. É uma morte que, de certa forma, envolve o tráfico de drogas, porque tudo ocorreu em uma biqueira, mas não tem nada a ver com essa disputa de ponto de venda de drogas que ocorre em Apucarana", explicou o delegado.

O dono da residência - preso em flagrante por tráfico - negou que pegou a arma de fogo, que segue sendo procurada pela polícia. Maconha e cocaína foram localizadas e apreendidas. O traficante admitiu que comercializava entorpecentes no local.

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