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Time amador mais antigo de Apucarana completa 70 anos

Fundado em 1º de outubro de 1953, Pirapó Esporte Clube tem história de conquistas; saiba mais

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.10.2023, 10:15:12 Editado em 01.10.2023, 12:47:44
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Equipe amadora de futebol mais tradicional em atividade de Apucarana, o Pirapó Esporte Clube comemora neste domingo, dia 1º de outubro, 70 anos de história. O time, que nasceu em 1953, carrega uma história repleta de conquistas em campeonatos da região e um projeto social que atende 65 crianças.

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Entre tantos títulos conquistados, o último foi pelo Campeonato Amador Regional Agrosafra, da Liga Desportiva de Maringá, em 2022, quando venceu o Sarandi. Neste ano, pela mesma competição, a equipe perdeu a final para o Luiziana. Apesar da derrota, segundo o presidente do clube, Paulo Negrão, a partida registrou um histórico público para o futebol amador da região, recebendo aproximadamente três mil pessoas na decisão.

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"Isso foi o ápice, uma pena muito grande a gente não vencer, agradeço de todo coração quem participou. Estamos invictos há dois anos no nosso campo. Coisas extra-campo acabaram nos prejudicando, mas foi o ápice nessa grande final em julho, não me lembro de ver tanta gente naquele campo. Foi memorável para o futebol amador, por ser um distrito e conseguir juntar tanta gente num espaço tão pequeno. Foi maravilhoso, se tivéssemos ganhado o título com o estádio vazio não seria a mesma coisa", comemora o presidente.

Há mais de 16 anos na presidência, Paulo conta que, atualmente, o clube não vive apenas para competições, mas também de um projeto social, ao qual ele lidera com o filho Heitor, que treina as crianças do distrito semanalmente. "Comecei treinando meu filho quando tinha 10 anos e hoje o projeto está com 65 crianças mais ou menos. Temos as categorias sub-10, 13 e 15", explica o representante comercial..

O presidente ressalta a importância que tem o projeto. "É uma gratificação enorme a gente poder fazer alguma coisa, tudo de doação, não tem ajuda financeira, de estado, de nada, a única coisa que temos é bola de futebol e coletes, mas o projeto é totalmente independente. Isso é uma coisa que sempre falo, é mais fácil ter 70 crianças no campo do que tirar da droga depois. Cobro estudo e nota deles, e eles têm no Pirapó uma estrutura totalmente montada, com cozinha, vestiário, campo bom e bolas boas", afirma Paulo.

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Hoje é no gramado, mas antes era no 'terrão'

A estrutura do estádio Giacomo Moreal tem atualmente um campo considerado bom. A diretoria, inclusive, após o grande público que recebeu na final da Liga de Maringá, pretende colocar uma arquibancada para recepcionar os torcedores nos próximos anos.

Contudo, quando fundado em 1951, os jogos eram na terra, como conta o ex-jogador e diretor do clube Vagner Lazarini, hoje com 85 anos de idade. "Naquele tempo era muito amador e poucos conheciam a modalidade. Os campos eram 'terrão', era difícil encontrar um gramado. Com 16 anos joguei em Ibiporã num gramado e fiquei até bobo", disse.

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O pioneiro do Pirapó Esporte Clube foi um dos primeiros jogadores. Meio-campista, ele conta que estreou em campeonatos no início de 1956, quando tinha 18 anos, meses após se mudar para o distrito. "Joguei até os 30 anos, machuquei e passei para a direção do clube. Naquele tempo, o futebol amador era diferente, a gente 'quebrava o galho' em quase todas as posições, atuei de ponta, meia, centroavante e até volante, mas minha posição mesmo era meia", afirma Vagner, natural de Catanduva-SP.

Diferente dos tempos atuais, que os dirigentes buscam jogadores de fora e montam uma equipe para disputar os campeonatos, o ex-atleta conta que, nos primórdios do clube, quem defendia a equipe eram somente os próprios moradores do distrito.

"Pirapó sempre foi bem forte, a gente se organizava naquele tempo e até uma altura não pegava jogador de fora, eram jogadores só nossos mesmo. Hoje se tem mais recursos, é mais fácil arrumar dinheiro", comentou Vagner, que deixou o clube há cerca de 20 anos.

Por Vitor Flores

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