Profissionais de Apucarana que atuam no ramo de eventos afirmam que o setor vem crescendo, porém, sofre com a falta de mão de obra especializada. Empresários do ramo ouvidos pela Tribuna contam que houve uma debandada de profissionais da área durante a pandemia da Covid-19 e que agora enfrentam dificuldade de encontrar profissionais para atender a demanda de contratos crescente por conta da proximidade com fim de ano.
Músico e empresário Nelson de Paula, 67 anos, disse que a agenda deu uma boa aquecida no segundo semestre deste ano. “As pessoas foram adquirindo confiança e hoje voltou praticamente ao normal”, afirma.
Ele que atua há quase 50 anos no ramo de eventos, conta que a mão de obra sumiu porque muitas pessoas mudaram de ramo durante a pandemia da Covid-19. Ele recorda que na época, as medidas restritivas impediram a realização de festas e muita gente ficou sem trabalho. “As pessoas foram migrando para outras áreas, uma vez que os eventos estavam parados”, comenta.
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O empresário no ramo de eventos Fernando Machado, 41 anos, também afirma que o setor passa por um ‘apagão de mão de obra especializada’. “Está difícil encontrar profissionais capacitados e com caráter para poder dar a confiança de trabalhar conosco, pois é muita responsabilidade”, afirma.
O empresário conta que alguns dos músicos com quem já trabalhou mudaram de ramo. “Uns mudaram-se para outras cidades e trabalham em outras áreas, outros passaram em concursos públicos e outros preferiram abrir seu próprio negócio”, comenta.
A empresária Claudia Medici, 40 anos, recorda que a pandemia interrompeu uma fase ótima dos negócios.
“Foi um grande susto e ficamos abalados com tudo parando de repente. Estávamos numa fase ótima, trabalhando sem parar há 5 anos quando de repente fomos surpreendidos com tudo sendo adiado e sem prazo para retornar. Foi a pior fase de nossas vidas tanto profissional quanto pessoal, estávamos sem rumo, sem saber como seria o futuro”
- Claudia Medici, empresária
EXPECTATIVA PARA FIM DO ANO
O empresário Nelson de Paula diz que as expectativas são as melhores para este fim de ano, mesmo com eleições e Copa do Mundo. “Hoje o setor já está aquecido, se igualando ao pré-pandemia. A tendência é melhorar ainda mais, porque as pessoas estavam com saudades das festas”, comenta.
A empresária Claudia Medici, também aposta na tendência de que a agenda estará lotada, como acontecia antes da pandemia. “Era raro ter um fim de semana de folga, mas graças a Deus estamos otimistas”, comenta a empresária.
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