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"Senti a mão de Jesus nas minhas costas", diz recuperado

O apucaranense teve mais de 70% do pulmão comprometido pela Covid-19

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.07.2021, 19:38:56 Editado em 14.07.2021, 09:09:40
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Aos 53 anos, João Batista Bueno, garante que agora vê a vida com outros olhos. O apucaranense teve mais de 70% do pulmão comprometido pela Covid-19, viu três pessoas morrerem pela doença durante o período de internamento e pensou que não iria resistir. O mecânico ainda vivenciou momentos de muita fé.

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João testou positivo para Covid-19 no dia 18/06, três dias antes, sentiu a garganta raspando, depois perdeu o olfato. Por uma semana realizou o tratamento contra a doença na casa dele, porém, após uma semana, seu quadro de saúde se agravou e precisou ser hospitalizado no dia 25/06.

No hospital, o mecânico viveu momentos de angústia, pois no dia que internou, três pessoas faleceram pela doença. "Passei mal em casa, fui levado para o hospital e o médico disse que eu já tinha mais de 70% do pulmão comprometido, eu já fui direto para o oxigênio e me desesperei pois vi três pessoas saindo no carro da funerária. Eu queria sair de lá, liguei para minha esposa para que ela assinasse um termo de responsabilidade, eu queria ir embora, estava com muito medo. A equipe do hospital me acalmou, uma enfermeira falou muitas coisas e que fiquei mais calmo", relembra.

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João recorda que a primeira noite no hospital foi a mais difícil e que vivenciou um momento de fé que vai ficar para sempre na memória. "Eu estava passando muito mal, a máscara de oxigênio era tudo pra mim. Meu filho mais velho, Rafael, me mandou no celular o terço das mãos ensanguentadas de Jesus, mas naquela noite eu não aguentava olhar. No outro dia, quando acordei, às 5h da manhã, peguei meu celular e coloquei no terço. Eu estava deitado de lado, e durante o terço, parecia que tinha algo, que parecia uma mão, que tocava minhas costas. Enquanto eu fazia o terço, parecia que tinha uma mão que esfregava minhas costas, eu olhava para trás não via ninguém, eu senti a mão de Jesus nas minhas costas. Durante a noite, após a janta, senti algo que parecia sair do pulmão e comecei a melhorar, minha respiração aliviou e minha saturação que estava alta. começou a cair", emocionado contou o mecânico.

A alta aconteceu no último dia dois. João garante que ao sair do hospital, sentiu como se tivesse renascido. "Foi uma emoção quando recebi alta, eu renasci de novo, a gente vê a morte na frente da gente, é complicado. Só tenho que louvar a Deus e pelo médico, Dr. José Rui, muito competente, as enfermeiras me trataram com muito carinho. Eu passei momentos difíceis, achei que não iria resistir. Meu modo de pensar na vida mudou, eu tenho uma oficina mecânica, trabalho no ramo há 30 anos, então você vê aquilo que fez e tudo não vale nada, só o que vale é a nossa família", ressalta.

João, que já tomou a primeira dose da vacina, segue se recuperando em casa, com a família. A esposa e um dos filhos também testaram positivo para Covid, mas eles não foram hospitalizados. "Eu acredito que peguei a Covid em um jantar de família, na casa de um parente, pois logo após o jantar, um familiar ficou doente e eu também. Eu já tinha tomado a primeira da Astrazeneca, dia 22 de agosto é minha segunda dose, eu peguei a doença, quase morri e graças a Deus sigo me recuperando. Famílias, se cuidem, usem máscara, não aglomerem. Quero agradecer todas as orações, minha família fez uma grande corrente de oração, minha esposa, Maria, meus filhos Rafael e João Gabriel, minha mãe, sogro e sogra", finaliza.

Por, Sílvia Vilarinho

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