Armando Stefani, de 40 anos, é o maior doador de sangue no Hemepar – Hemonúcleo de Apucarana. Com 48 doações de sangue registradas até o momento, ele detém o recorde no local. Com esse número, Armando ajudou a salvar pelo menos 192 vidas em 20 anos de voluntariado, considerando que cada doação pode beneficiar até quatro pessoas. (Assista à entrevista no final do texto).
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A trajetória de Armando como doador começou em 2002, incentivado por seu irmão. "Eu comecei a doar sangue em 2002, pois meu irmão me convidou e me levou para doar. Eu nem conhecia o sistema, não fazia ideia do que era, imaginava que era como se fosse fazer um exame de sangue. Depois que comecei a doar, passei a conhecer, ao longo do tempo, a importância da doação de sangue", relatou Armando.
O auxiliar administrativo destaca a relevância desse ato altruísta. "Tudo que você ouve sobre a doação de sangue – que ela ajuda outras pessoas, salva-vidas, é altruísmo – realmente é verdade. Você vai juntando um mix de informações e percebe que realmente está ajudando muitas pessoas que estão precisando de tratamento", explica.
Armando descreve a sensação de doar sangue como um dever cumprido e um ato de amor. "É uma sensação de dever cumprido, porque é um ato de amor. Você consegue ajudar muitas pessoas que não tem ideia de quem são e de onde isso pode chegar. Percebi que, pelo sangue não ser substituível, você consegue salvar muitas vidas".
Ele garante que, mesmo com tantas doações, nunca sentiu falta do sangue doado. Pelo contrário, sente-se renovado a cada doação. "Nunca me fez falta doar sangue. Sempre que dou, parece que me renovo para doar mais. Meu tipo de sangue é O negativo – um dos mais procurados. Ao longo do tempo, aprendi a doar e fui muitas vezes convocado. Fui entendendo a importância deste ato", contou.
Armando faz um convite para quem tem vontade de experimentar a sensação boa de ajudar outras pessoas através da doação. "Se tiver vontade de conhecer, venha mesmo o mais rápido possível, porque sempre precisa. Não deixe de vir e incentive outras pessoas a virem, porque realmente é necessário. E você só terá essa noção quando alguém próximo a você precisar. Não espere para ver alguém próximo precisando, venha doar que vai valer muito a pena", incentivou.
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Segundo ele, doar sangue não dói e causa apenas um pequeno incômodo, mas o sentimento de ajudar as pessoas supera qualquer desconforto. "Não dói fazer as doações, é somente um incômodo normal de fazer o procedimento. Mas é muito rápido e, mesmo que você sinta o incômodo, é ínfimo perto do que você está proporcionando para outras pessoas. Quero doar sangue por muito tempo, até quando Deus permitir", concluiu Armando.
Com o exemplo do Armando Stefani, fica o apelo para que mais pessoas se juntem a essa corrente do bem, fazendo da doação de sangue um hábito que salva-vidas.
Entrevista:
Armando Stefani, morador de Apucarana, norte do Paraná, está entre os líderes da lista de doação de sangue no Hemonúcleo da cidade. Ele já doou sangue mais d... TnOnline TV
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