Pelos menos 10 pais de alunas do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo, de Apucarana, no norte do Paraná, denunciaram casos de assédio sexual por parte de um professor da instituição. O caso foi parar na Ouvidoria do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana que está juntando provas, para encaminhar à Secretaria Estadual de Educação (SEED), que deve instaurar uma sindicância. O professor já teria sido alvo de denúncias de assédio em outras instituições de ensino, que não chegaram a ser apuradas.
De acordo com o Chefe do NRE de Apucarana Vladimir Barbosa da Silva, o caso está sendo apurado com rigor.
“O diretor do colégio nos procurou na semana passada, levando as denúncias registradas em ata pelos pais das alunas. Imediatamente, iniciamos um trabalho de apuração dos fatos, onde algumas vítimas e o professor suspeito foram ouvidos. Estamos agora juntando provas e documentos para encaminhar para a SEED, que deve conduzir a sindicância. Inclusive, soubemos que o suspeito teria sido preso ontem, por outro crime em Apucarana. Sabemos também, que não é a primeira vez que ele se envolve neste tipo de situação. Estamos trabalhando para apurar as denúncias com rigor”, declarou o Chefe do NRE.
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Segundo a ouvidoria do NRE, não cabe processo administrativo contra o professor, por não se tratar de profissional concursado. Como o regime de contrato do docente é PSS, toda a questão será definida através de uma sindicância, que deve decidir o futuro deste professor em até 30 dias, após o recebimento da documentação que está sendo preparada pelo NRE de Apucarana.
Outros casos em investigação
Outros dois casos de assédio sexual envolvendo professores de Apucarana estão sendo investigados pela SEED. O julgamento dos docentes deve acontecer em breve. Enquanto isso, os profissionais estão afastados do trabalho.
Um dos casos ocorreu no colégio Padre José Canale. O professor foi afastado por dois meses pela SEED, chegou a retornar ao trabalho em outra instituição de ensino, mas foi novamente afastado pelo NRE, e deve permanecer assim, até que seja julgado o processo.
Outro caso investigado ocorreu no colégio Walfredo Silva Correia, em Arapongas. O professor que é de Apucarana também foi afastado e aguarda julgamento.
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