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Preços da ceia de Natal assustam consumidores em Apucarana

Segundo a pesquisa, os vilões da inflação são o azeite de oliva, o alho e o leite longa vida

Da Redação

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Consumidores se preocupam com alta dos preços dos alimentos
Icone Camera Foto por Cindy Santos/TNOnline
Consumidores se preocupam com alta dos preços dos alimentos
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2024, 09:25:18 Editado em 15.12.2024, 09:26:13
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Os consumidores de Apucarana estão preocupados com o impacto da alta dos preços dos alimentos na ceia de Natal. Boletim elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR) aponta aumento de 3,94% no custo dos produtos natalinos nos últimos 12 meses, conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O índice supera a média nacional de 3,76%.

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Segundo a pesquisa, os vilões da inflação são o azeite de oliva (32,11%), o alho (24,20%) e o leite longa vida (23,28%). Outros alimentos essenciais para a ceia natalina também estão mais onerosos, tais como carne de porco (12,60%), filé-mignon (9,19%) e frango inteiro (8,34%). Por outro lado, produtos como cebola (-27,56%), cenoura (-22,61%) e tomate (-18,66%) estão mais baratos.

A dona de casa Luciana Aparecida Candozin, 64 anos, se diz apavorada com a inflação e planeja uma ceia básica para este ano. “Minha impressão é que neste mês de dezembro os preços triplicaram. Acho que aproveitam o embalo das festas e sobem o preço de tudo”, acredita.

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A professora Denise Alves, 46 anos, até tentou encontrar produtos baratos para a comemoração natalina, mas afirma que está difícil. “A carne é o que mais subiu e não tem cortes mais em conta, infelizmente. O preço do músculo, que era uma carne barata, está entre R$ 33 e R$ 34 o quilo. Até o frango, que costumava ter preço baixo, também está caro. A gente vai ter que fazer malabarismo ou virar vegetariano”, brinca.

Para driblar o aumento de preço, Denise conta que seus familiares vão dividir os gastos com a ceia de Natal. “Neste ano a comemoração será realizada na casa de um familiar e cada pessoa vai contribuir. Não tem como uma pessoa só arcar com tudo sozinha. Todo mundo tem que ajudar um pouco”, afirma.

O vendedor Elber Cesar Barril, 48 anos, também tem uma estratégia para gastar pouco com a ceia de natal. Ele planeja preparar apenas um churrasco com alguns acompanhamentos. “Os preços estão fora do normal, um absurdo de caro. Esse ano faremos o básico. Vamos receber parentes, mas será o mais simples possível”, afirma.

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PRESENTES

A pesquisa da Fecomércio também levantou preços dos produtos mais presenteados durante as festas natalinas, que também estão mais caros este ano no Paraná. Segundo a pesquisa, os livros (11,56%), calçados e acessórios (7,12%), perfumes (6,90%), chocolates (6,55%), roupas masculinas (3,18%), roupas femininas (2,84%), roupas infantis (2,02%) e brinquedos (1,38%).

Em compensação, os eletroeletrônicos ficaram um pouco mais baratos, incluindo aparelhos telefônicos (-0,04%) e os eletrodomésticos (-1,97%). A decoração de Natal também está mais conta: os artigos de iluminação apresentaram deflação de 12,21% nos últimos 12 meses.

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