Silvia Regina Silveira da Costa, mãe de Cíntia Cristina Silveira da Costa, mulher que está desaparecida desde a madrugada do último domingo (25), afirmou que recebeu informações de que a filha teria sido vista em Arapongas, perambulando suja e desnorteada pela rua. O informante disse que viu a moça próximo à igreja matriz, no centro da cidade. “Fomos lá e conversamos com andarilhos. Andamos por tudo, mas não encontramos”, contou.
A informação foi repassada para a Delegacia da Mulher que está à frente do caso. De acordo com a delegada Luana Lopes, “todas as pistas que estão aparecendo estão sendo seguidas, mas em nenhuma delas era a Cíntia”, declarou ela. Além disso, outras pessoas que também estavam na festa estão sendo ouvidas.
A polícia também está trabalhando para conseguir extrair as imagens das câmeras de segurança do local, já que até agora só foi possível ter acesso às imagens de fora do estabelecimento, depois das quatro horas da manhã, e Cíntia não aparece em nenhuma delas. Ainda segundo a delegada, a boate fica em frente a um matagal e uma empresa e as câmeras deste local estão muito longe do estabelecimento onde Cíntia foi vista pela última vez, o que também dificulta enxergar alguma coisa.
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Cíntia tem três filhas, de 4, 7 e 11 anos, e é viúva há oito meses. “A mais velha sabe que ela está desaparecida. Mas para as pequenas eu disse que a mãe está trabalhando. As crianças estão chorando muito pedindo a mãe. Muito difícil, mas tenho esperança de encontrar ela bem. Tenho fé”, relatou Silvia.
Ainda de acordo com Silvia, a filha nunca havia saído sem dar satisfação. “Sempre me ligou avisando, sempre comunicou, se fosse demorar ou dormir na casa de alguém sempre me avisou”, comentou.
Relembre o caso
Cíntia Cristina Silveira da Costa, de 31 anos, é costureira e estava na companhia de sua prima e amigas em uma boate localizada na Avenida Governador Roberto da Silveira, na região da Barra Funda, em Apucarana, quando desapareceu no último domingo (25). Na última vez em que foi vista, a costureira estava deixando o estabelecimento com um homem desconhecido.
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