Polícia Civil esclarece homicídio brutal no Parque da Raposa

A Polícia Civil de Apucarana elucidou o homicídio de Luiz Antônio Linear, de 58 anos, encontrado morto no dia 26 de janeiro, nas proximidades do Parque da Raposa. Segundo o delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Dr. André Garcia, o corpo apresentava sinais evidentes de agressão e foi identificado por meio de exame papiloscópico realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML).

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A investigação revelou que a vítima trabalhava na obra de um condomínio localizado no Núcleo Habitacional Michel Soni e, foi morto por um colega de trabalho. “No dia do crime, eles passaram a tarde no Parque da Raposa com colegas de trabalho. Durante o encontro, houve um desentendimento entre ele e um dos trabalhadores. No final da tarde, ao sair do parque e caminhar sozinho por uma estrada de terra rumo ao bairro Jaçanã, Luiz Antônio foi seguido pelo suspeito de 26 anos, que o alcançou e o agrediu brutalmente na cabeça. O operário não resistiu aos ferimentos e morreu no local,” explicou.

Com o avanço das investigações, a polícia identificou o agressor e solicitou um mandado de prisão temporária. Entretanto, antes mesmo da execução da ordem judicial, o delegado informou que o suspeito havia sido preso no último final de semana por violência doméstica, após agredir violentamente a esposa.

“A Guarda Municipal foi acionada e efetuou a prisão em flagrante pelo crime. Além do homicídio e da agressão à esposa, a polícia constatou que o suspeito já havia cometido outra agressão grave contra outro operário três dias antes do assassinato, deixando um colega de trabalho com múltiplas fraturas. A vítima, mesmo com dificuldades de locomoção, compareceu à delegacia e reconheceu o agressor”, informou o delegado.

Conforme o delegado, o homem, que é violento, está há poucos dias na cidade. No entanto, nesse curto período, já é investigado por três crimes: dois de lesão corporal e um de homicídio.

“O homem, que veio recentemente de Minas Gerais, possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, tanto nesse estado quanto em Curitiba. Considerado altamente perigoso, ele agora responde por três crimes – duas lesões corporais graves e um homicídio – e permanecerá preso enquanto as investigações continuam”, concluiu Dr. André Garcia.

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