Os 12 apucaranenses – nove homens e três mulheres - detidos em Brasília suspeitos de participação nos ataques as sedes dos Três Poderes da República no último dia 8 de janeiro defendidos pelo advogado Luiz Fernando Vilasboas já foram ouvidos em audiências de custódia. Todos permanecem presos.
Segundo o advogado, como já era esperado, as detenções foram mantidas pelos juízes federais que ouviram os apucaranenses e os casos passam agora para alçada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes.
-LEIA MAIS: Pintura da Catedral de Apucarana entra na reta final
Vilasboas espera que os pedidos de relaxamento de prisão sejam analisados nesta semana, visto a urgência que a medida impõe. “Em não sendo analisado e decidido até o meio da semana, pretendemos ir pessoalmente, mais uma vez, ao gabinete do ministro para despachar com ele”, comenta o advogado que representa 70 pessoas detidas. Além dos apucaranenses, ele representa três moradores de Arapongas e dois de Faxinal. Ao todo são 35 do Paraná. Os demais são de Brasília e outras cidades do País.
Ao todo, 1.398 pessoas estão detidas após participação na manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acabou em invasão e destruição das instalações do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, segundo última atualização da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).
Os homens estão no Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda, e as mulheres na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia. Entre os apucaranenses presos estão desde trabalhadores com carteira assinada, aposentados até empresários. Pelo menos 40 moradores da cidade podem estar presos em Brasília, segundo estimativas do advogado.
Deixe seu comentário sobre: "Pedido de liberdade de apucaranenses será julgado por Alexandre Moraes"