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Pandemia reduz número de matrículas nas escolas da região

O número geral de matrículas na rede de educação pública caiu 8,4% nos últimos três anos, em Apucarana, Arapongas e no Vale do Ivaí

Da Redação

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A queda foi puxada pela redução das matrículas no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), que atingiu 49,5% no período
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A queda foi puxada pela redução das matrículas no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), que atingiu 49,5% no período
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Publicado em 19.06.2022, 13:30:00 Editado em 16.06.2022, 09:21:59
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Por conta da pandemia de covid-19, o número geral de matrículas na rede de educação pública dos cinco principais municípios da região – Apucarana, Arapongas, Ivaiporã, Jandaia do Sul e Faxinal – caiu 8,4% nos últimos três anos. Em 2019, essas cidades registraram 105.194 ingressos de estudantes contra 96.364 em 2021. Os dados são do Censo Escolar, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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A queda foi puxada pela redução das matrículas no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), que atingiu 49,5% no período. Em 2019, esses cinco municípios reuniam 4.498 estudantes nessa modalidade. O número caiu para 2.722 em 2021, segundo o Censo Escolar.

As matrículas nas creches também caíram. Ingressaram nessas unidades infantis 10.990 crianças em 2019 contra 9.076 no ano passado, número 17,4% menor. O ensino médio também seguiu essa tendência nos últimos três anos. Em 2019, foram 17.194 estudantes contra 14.858 em 2021: -15,4%. Outra redução ocorreu nos anos finais do ensino fundamental, na casa de 10,9%.

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Nas duas outras modalidades de ensino pesquisadas pelo Censo Escolar houve aumento de matrículas. Na pré-escola, a alta foi de 0,63% e nos anos iniciais do ensino fundamental de 11,2%.

Vladimir Barbosa da Silva, chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), de Apucarana, afirma que a queda nas matrículas do EJA e do ensino médio se justifica pela “debandada” de muitos estudantes durante a pandemia. Segundo ele, muitos alunos com mais idade decidiram ingressar no mercado de trabalho.

Há muitos casos também de estudantes que não se adaptaram ao ensino virtual – as aulas presenciais foram suspensas por conta da doença no Paraná– ou não tinham estrutura disponível, como celular, computador ou tablete com acesso à internet.

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“Nós fizemos um trabalho, com apoio do Judiciário, de distribuição de celulares em escolas de Apucarana e Faxinal, por exemplo, para que esses estudantes sem estrutura ficassem estudando no período de aulas remotas. Mesmo assim, muitos acabaram desistindo e isso refletiu nas matrículas”, avalia Vladimir. Segundo ele, o desafio agora é resgatar esses estudantes para que o próximo Censo Escolar, com dados de 2022, mostrem uma nova realidade.

Por, Fernando Klein

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